O Banco do Brasil comunicou há pouco que o presidente da companhia, André Brandão, entregou pedido de renúncia ao cargo, com efeitos a partir de 1º de abril. Sendo aceita a renúncia pelo presidente Jair Bolsonaro, a indicação do novo presidente do BB seguirá as normas previstas no estatuto do banco.
A saída de Brandão do cargo da presidência do banco público já era esperada pelo mercado. Em janeiro deste ano, o executivo entrou em crise com Bolsonaro, ao anunciar um plano de reestruturação que previa o fechamento de 112 agências da instituição, além de programas de desligamento, com expectativa de adesão de 5 mil funcionários.
Embora a reestruturação do banco tenha agradado investidores e tenha sido considerada positiva pela equipe econômica para um reposicionamento do banco com enfoque no digital, o anúncio foi considerado inoportuno na época, quando o Palácio do Planalto estava em intensa negociação para as eleições dos comandos da Câmara e do Senado.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, precisou agir rapidamente para evitar a demissão de Brandão. Nos bastidores, ele montou uma 'operação apara arestas' para mantê-lo à frente do banco.
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