Em meio à crise gerada pelas mudanças no teto de gastos, o presidente Jair Bolsonaro deve ir ao Ministério da Economia às 14h30 desta sexta-feira, 22. De acordo com fontes ouvidas pelo Estadão, a ideia é mostrar o apoio ao ministro, que, apesar de especulações, pretende permanecer no governo.
A expectativa é que ainda nesta sexta sejam anunciados os novos secretários da Economia. Como mostrou a reportagem, o mais cotado para o cargo é Esteves Colnago. A tendência é que o novo secretário monte sua equipe em acordo com Guedes e escolha o novo secretário do Tesouro.
Pediram exoneração do cargo o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e sua adjunta, Gildenora Dantas. Também pediram para deixar o cargo o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, e seu adjunto, Rafael Araujo.
Como mostrou o Estadão na noite de quinta-feira, 21, além de Esteves, foi aventado o nome do atual Secretário de Política Econômica (SPE), Adolfo Sachsida. Também foi citado o nome do secretário de Orçamento Federal, Ariosto Culau, como opção.
Pesa a favor de Colnago o fato de ele ter bom trânsito no Congresso Nacional - algo que a equipe econômica precisa muito no momento. Além disso, ele foi Ministro do Planejamento no governo Michel Temer, quando acumulou experiência na área.
Colnago é hoje um dos assessores mais próximos a Guedes e atua como chefe da Assessoria Especial de Relações Institucionais do Ministério da Economia, cargo responsável pelo relacionamento com parlamentares e a ala política do governo.
No início do governo, ele ocupou o cargo de secretário especial adjunto de Fazenda. Ele é mestre em Economia pela Universidade de Brasília e foi presidente dos Conselhos de Administração da Casa da Moeda, de Recursos do Sistema Financeiro Nacional e de Administração do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).
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