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Veja vídeo em que Guedes questiona se é preciso 'subir em cadáveres para fazer palanque'

O ministro da Economia disse que “a sociedade vai punir quem subir em cadáveres para fazer palanque”.

Vídeo da entrevista coletiva concedida neste sábado (16), pelo ministro da Economia Paulo Guedes sobre os 500 dias do Governo Bolsonaro mostra o momento em que ele critica a tentativa de governadores de conceder reajustes salariais e outros benefícios a servidores em meio à pandemia e diz que “a sociedade vai punir quem subir em cadáveres para fazer palanque”.

"A reconstrução de um país leva anos. Passamos um ano e meio tentando reconstruir. Quando estamos começando a decolar, somos atingidos por uma pandemia. Vamos aproveitar de um momento desse, da maior gravidade de uma crise de saúde, e vamos subir em cadáveres para fazer palanque? Vamos subir em cadáveres para arrancar recursos do governo?", questionou.


Na coletiva de imprensa, Guedes também pede ao Congresso Nacional que mantenha o veto prometido pelo presidente Jair Bolsonaro aos reajustes. “O presidente disse 'conte comigo, nós vamos fazer esse veto'. Mas o presidente não quer que veto se transforme em exploração política (com derrubada)”, disse o ministro, solicitando “colaboração” do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nessa articulação. “O importante para Brasil não é só busca por popularidade”, afirmou Guedes, acrescentando que Bolsonaro “é popular, não populista”.“O pedido que faço é que não transformem isso (veto) em ato inútil”, disse o ministro.

O projeto de socorro a Estados e municípios foi aprovado no Congresso com um aval do presidente para beneficiar o funcionalismo, principalmente da área de segurança, indo contra a orientação do ministro Guedes de garantir essa contrapartida ao socorro de R$ 125 bilhões aos Estados e municípios.

O congelamento integral garante economia de R$ 130 bilhões para União, Estados e municípios. Da forma como foi aprovado no Congresso, o texto dá alívio de apenas R$ 43 bilhões. Depois de dar o aval, porém, Bolsonaro avisou que atenderia “100%” ao pedido do ministro da Economia para vetar o dispositivo.

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