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Economia e Negócios

Stone demite 20% dos funcionários com impacto do coronavírus

Corte afetará 1.300 pessoas; anúncio foi feito pelo presidente-executivo da empresa.

A Stone demitirá 20% de seus funcionários na esteira da crise da covid-19. O anúncio foi feito nesta terça-feira, 12, pelo presidente-executivo da empresa, Thiago Piau, em vídeo conferência com os colaboradores. O executivo também enviou uma carta aos funcionários explicando o motivo do forte corte, que acarretou no desligamento de 1.300 pessoas.

"Foi muito duro tomar essa decisão e falo por todos os líderes ao dizer que sofremos em todo esse processo, que não era uma medida que estava nos nossos planos no início da crise", escreveu Piau, em carta. Ele argumentou ainda que as medidas vão trazer segurança para quem fica e que, nos próximos meses, a Stone vai acelerar as iniciativas para ir além das maquininhas, investindo em serviços financeiros e em ferramentas de venda online.


No texto, Piau destacou que conforme o segundo semestre vai se aproximando, a empresa está aprendendo que o ano será muito diferente das expectativas do final de 2019. "Estamos muito preocupados com todos os nossos clientes, principalmente os pequenos e médios negócios (conhecidos como PME’s), muitos dos quais se viram obrigados a fechar suas portas para o público de repente", explicou.

Segundo Piau, a empresa estava trabalhando para preservar seus clientes e funcionários, monitorando os desdobramentos da crise. "Ao longo do mês de abril, ficou claro que o futuro é bem mais incerto do que todos pensavam no início de março. Por isso, o nosso planejamento precisa ser revisto. Neste momento, devemos nos basear no presente - e não na expectativa de futuro, como sempre fizemos em um contexto mais estável".

A empresa disse que vai oferecer um pacote de ajuda aos funcionários que foram desligados, que engloba a continuidade do plano de saúde por quatro meses, vale alimentação pelos próximos meses, além de apoio financeiro e ajuda na recolocação no mercado. "Ainda que o cenário de curto prazo seja desafiador, nos manteremos fortes e temos a confiança de que, quando o pior passar, voltaremos a pisar fundo no acelerador e contratar para o futuro como sempre fizemos", acrescentou Piau.

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