O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer que, se houver segunda onda de contágio por covid-19 no Brasil, será enfrentada como antes, como se fosse uma guerra com duração de anos. “Se a doença vier, já sabemos como vamos reagir.” Mas ponderou que esse não é o cenário com que o governo trabalha atualmente. “Algumas regiões estão acusando segunda onda, mas não é fenômeno geral”, disse, em palestra no Congresso da Abrapp, que ocorre este ano de maneira virtual.
Guedes também afirmou que não serão feitos programas populistas, que o teto de gastos será respeitado e que o governo irá seguir com a agenda de reformas. Segundo o ministro, o Planalto conta com o Congresso reformista para destravar investimentos, mas que isso já está ocorrendo, a exemplo da aprovação do marco do saneamento em plena pandemia.
O ministro ainda citou que as baixas da sua equipe nos últimos tempos foram “acidentes de percurso”, fazendo referência ao ex-secretário de desestatização e privatização Salim Mattar e do ex-chefe da Receita Federal Marcos Cintra. “A democracia é assim, uns tem mais resiliência, outros preferem se autopreservar, mas temos que prosseguir. Nosso senso de compromisso de reformas continua. Vamos fazer a tributária e os marcos regulatórios.”
Segundo o ministro, “as pessoas pedem planos” enquanto o governo “está fazendo resultados.” “Tem gente que tem saudade de plano quinquenal. Nós queremos uma economia de mercado.”
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