O dólar iniciou as negociações desta sexta-feira, 2, em queda, de cerca de 0,5%, cotado a R$ 5,62 nos primeiros minutos de pregão, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar que testou positivo para o novo coronavírus, causador da covid-19. A primeira-dama Melania Trump também contraiu a doença. A tendência para a moeda americana durante o dia é de instabilidade, por conta das incertezas que agora rondam as eleições dos EUA.
A contaminação, informada na conta de Twitter de Trump, foi confirmada apenas três dias após o primeiro debate na corrida presidencial do país, ocorrido na terça-feira, 29. Há temor de que o candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, também possa ter se contaminado. Juntamente a isso, há um receio no mercado financeiro de que haja eventual adiamento do pleito, que está previsto para ocorrer no dia 3 de novembro.
Tonight, @FLOTUS and I tested positive for COVID-19. We will begin our quarantine and recovery process immediately. We will get through this TOGETHER!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) October 2, 2020
O impacto da notícia nos mercados internacionais foi imediato. Por conta de feriados na Ásia, a única Bolsa a operar por lá nesta madrugada foi a do Japão, em Tóquio, que fechou em queda. Os mercados acionários da Europa têm queda generalizada nesta manhã. O dólar se fortalece frente ao euro.
O patamar atual da moeda americana não é o mais alto em termos nominais, quando não se desconta a inflação. Em 14 de maio, o recorde foi atingido: R$ 5,9718. Após isso, a divisa americana chegou a ficar abaixo de R$ 4,90, mas, nos últimos dias, vem ficando acima de R$ 5,50.
Nas casas de câmbio, de acordo com levantamento realizado pelo Estadão/Broadcast, o dólar turismo é negociado perto de R$ 5,85.
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