A taxa de desocupação no Brasil recuou para 11,8% no trimestre encerrado em julho, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta sexta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou abaixo da mediana (11,9%) das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa entre 11,7% e 12,1%.
Em igual período de 2018, a taxa estava em 12,3% e no trimestre até junho deste ano ficou em 12,0%.
A população desocupada somou 12,6 milhões de pessoas, com recuo 4,6% frente ao trimestre anterior - o que corresponde a menos 609 mil pessoas - e ficou estatisticamente estável em relação a igual período de 2018 (12,8 milhões).
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.286,00 no trimestre até julho, com queda de 0,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 208,6 bilhões no trimestre até julho, alta de 2,2% ante igual período do ano anterior.
A população ocupada atingiu 93,6 milhões de pessoas e é a maior da série. A população fora da força de trabalho (64,8 milhões de pessoas) permaneceu estável tanto na comparação com o trimestre anterior quanto na comparação com o mesmo período do ano anterior.
O número de desalentados chegou a 4,8 milhões - o porcentual de pessoas desalentadas em relação à população na força de trabalho ou desalentada foi de 4,4%, repetindo o recorde da série e mantendo estabilidade.
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