Produção de grãos na região do Matopiba deve crescer 28% até 2028

O Ministério da Agricultura publicou recentemente a projeção do agronegócio brasileiro nos próximos anos. A pesquisa aponta números sobre produção de grãos e outros alimentos no país até os anos de 2028 e 2029. Além disso, o estudo também projetou a área que será utilizada para plantação em relação aos dias atuais, incluindo dados sobre o Matopiba.

De acordo com a pesquisa, o MATOPIBA (região que corresponde a áreas de produção agrícola dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) deve crescer em tamanho e produção na próxima década. O estudo aponta que o aumento na produção de grãos será de 28% e a área na região aumentará 14% em relação ao tamanho em 2018/19.

• Canal de Denúncias

Em números mais exatos, as projeções do agronegócio apontam que a produção atual passará de 22537 mil toneladas de grãos em 2018/19 para 28.977 mil toneladas em 2028/29. Dentre as cidades que fazem parte da região, Uruçui é a maior cidade do Piauí na lista. A produção de grãos na cidade deve aumentar cerca de 100 mil toneladas nestes dez anos.

A respeito da área utlilizada para plantação, em 2028/29 será de 8.754 mil hectares. Um aumento de quase 15% em relação a este ano, que tem 7.621 mil hectares de plantação.

“As áreas que vem sendo ocupadas nesses estados têm algumas características essenciais para a agricultura moderna. São planas e extensas, solos potencialmente produtivos, disponibilidade de água, e clima propício com dias longos e com elevada intensidade de sol. A limitação maior, no entanto, são as precárias condições de logística, especialmente transporte terrestre, portuário, comunicação e, em algumas áreas ausência de serviços financeiros”, diz a pesquisa.

A projeção também divulgou outros números do agronegócio nacional, como o aumento de 60% na exportação dos grãos brasileiros e o crescimento na produção de frutas.

O Ministério ainda afirmou que, nos números do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, na próxima década o Brasil será o maior fornecedor mundial de soja (49%) e o segundo maior de farelo de soja (26,9%).