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Economia e Negócios

Ibovespa sobe em torno de 2% com sinal de trégua na crise política

Após superar R$ 4 na abertura, o dólar reduziu a alta depois que o presidente afirmou que as discussões com Maia foram uma 'chuva de verão'.

O mercado brasileiro de ações manteve na última hora o movimento de recuperação de perdas recentes, apoiado na promessa de trégua nos desentendimentos entre Executivo e Legislativo. A bandeira branca acenada pelo presidente Jair Bolsonaro, pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e pelo ministro Sérgio Moro não afastou a cautela do investidor ante a reforma da Previdência, mas favorece a correção das fortes perdas dos últimos dias.

Depois de intensas trocas de farpas com Rodrigo Maia, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que os incidentes foram "chuva de verão" e que o céu já estava "lindo". Em encontro pela manhã, Rodrigo Maia, se comprometeu com Sérgio Moro e com a líder do governo na Câmara, Joice Hasselmann (PSL-SP), a promover uma tramitação rápida do projeto anticrime idealizado pelo ministro. Com isso, a expectativa agora é que a reforma da Previdência tenha melhores condições de evoluir no Congresso.


Às 13h51, o Ibovespa tinha 93.225,51 pontos, em alta de 2,53%. O mercado de câmbio também mostra clima menos tenso. O dólar à vista voltou a cair e renovou a mínima, cotado a R$ 3,9484, queda de 0,15%.

De acordo com dados divulgados há pouco pela B3, os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 170,592 milhões no pregão da última terça-feira (26), quando o Ibovespa fechou em alta de 1,76%. Em março, o saldo estrangeiro acumulado está positivo em R$ 3,687 bilhões.

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