A abertura positiva dos negócios em Nova York e a aceleração no ritmo de alta das ações da Petrobrás impulsionam o Ibovespa nesta terça-feira, 22, que passou a renovar máximas. A estatal confirmou reajuste médio de 5% para o GLP P13, o gás de cozinha, nas suas refinarias.
Às 11h44, os papéis da estatal avançavam acima de 2,23% (PN) e de 1,65% (ON), influenciados ainda pela valorização acima de 1% do petróleo no exterior. O Ibovespa subia 0,80%, aos 106.874,63 pontos, após ultrapassar os 107 mil pontos.
Conforme um operador, as ações da companhia "estariam atrasadas" em relação a outros papéis. Além disso, acrescenta, segue a expectativa positiva em relação ao leilão da cessão onerosa no início de novembro, bem como com a estimativa de um resultado "bom" do balanço do terceiro trimestre esta semana.
Além disso, o relator da reforma da Previdência no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE), disse que a votação da reforma da Previdência termina nesta terça, nem que seja de madrugada.
Entretanto, o investidor segue monitorando a questão da saída do Reino Unido da União Europeia (UE). O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou que se Parlamento atrasar o Brexit até janeiro, será preciso ter eleição geral.
E, no Brasil, pairam preocupações acerca da crise no PSL. Nesta manhã, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) nomeou novos vice-líderes na Câmara. A informação é de que todos os vice-líderes nomeados por ele foram notificados pela legenda ontem.
Há pouco, a Receita Federal informou que a arrecadação somou R$ 113,933 bilhões em setembro, o maior resultado para o mês desde 2014. O dado ficou pouco acima do piso das expectativas, de R$ 113,700 bilhões, cujo teto era de R$ 125,500 bilhões, e veio abaixo da mediana de R$ 118,400 bilhões.
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