Os juros futuros operam em alta na esteira do dólar forte no exterior e ante o real e após a redução da meta de inflação para 2021, para 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (taxa entre 2,25% e 5,25%). Além disso, o Conselho Monetário Nacional (CMN) confirmou a meta de inflação de 4,25% para 2019, e de 4,00% para 2020, ambas com margem de 1,5 pp.
O Ministério da Fazenda disse, em nota, que a fixação de uma meta ainda menor para 2021 "é mais um passo na direção da obtenção de taxas de inflação mais baixas de forma sustentável". Analistas consultados pelo Broadcast avaliam que a meta para 2021 coloca mais peso para que o próximo governo aprove reformas que ajudem a melhorar o quadro fiscal.
O ex-presidente do BC Gustavo Loyola, por outro lado, avalia que a redução da meta foi uma decisão correta e que e seu cumprimento é factível, mas tudo vai depender da gestão do presidente que vencer as eleições em outubro.
- Foto: DivulgaçãoJuros
Durante a manhã, o Tesouro oferta até 3 milhões de LTN para compra e até 500 mil para venda (10h30); e até 2 milhões de NTN-F para compra e até 300 mil para venda (11h30).
Com a agenda mais fraca e o jogo do Brasil contra a Sérvia à tarde (15h), a liquidez deve diminuir, a exemplo do que se viu na manhã da última sexta-feira, dia 22, quando o Brasil venceu a Costa Rica por 2 a zero na Copa da Rússia.
Nesta terça, 26, as taxas futuras caíram diante da redução das apostas de alta da Selic em agosto, após a leitura da ata do Copom. A curva mostrava precificação de 55% de possibilidade de alta da Selic em agosto, ante cerca de 80% na segunda, contra 45% de chance de manutenção.
Às 9h49 desta quarta, o DI para janeiro de 2020 subia a 8,51%, na máxima, de 8,41% no ajuste de terça. O DI para janeiro de 2021 estava a 9,47%, de 9,39% no ajuste de ontem. o dólar à vista subia 0,66%, aos R$ 3,8231, após tocar em máxima aos R$ 3,8246 (+0,70%). O dólar para julho estava em alta de 0,67%, aos R$ 3,8260, após máxima em R$ 3,8270 (+0,74%).
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