Depois de 6 altas seguidas e do Banco Central aumentar a oferta da moeda dos Estados Unidos no mercado, o dólar fechou em queda, nesta segunda-feira (21). A ação do BC ajudou a segurar a disparada do dólar. A moeda americana caiu para R$ 3,6886 na venda, ou seja, 1,4% após chegar a R$ 3,683 na mínima do dia. Já o dólar turismo era negociado a R$ 3,84.
Segundo o G1, Até quinta-feira, o dólar acumula alta de 5,31% em maio. Em 2018, a valorização acumulada é de 11,32%. O dia também foi de queda no mercado de ações, com o Ibovespa recuando 1,52%, a 81.815 pontos.
A Correparti Corretora disse, em relatório, que: "O BC, que foi bastante criticado na semana passada, mostrou as caras para tentar conter a volatilidade do dólar.
Na noite da última sexta-feira (18), após o fechamento dos mercados, o BC reforçou, pela segunda semana consecutiva, a atuação no mercado de câmbio. Ele triplicou a oferta de novos swaps cambiais, um instrumento que equivale à venda de dólar no mercado futuro e aumenta a quantidade de moedas no mercado, segurando o câmbio.
No entanto, o BC frisou que sua atuação no câmbio é separada da política monetária, que define as taxas de juros da economia.
Nas últimas semanas, a moeda americana disparou em relação a outras, com os investidores apostando que a taxa de juros nos Estados Unidos terá que subir mais vezes este ano para conter a inflação. Com taxas mais altas, o país se tornaria mais atraente para investimentos aplicados atualmente em outros mercados, como o Brasil, motivando assim uma migração de recursos para os Estados Unidos. Esse movimento traz uma tendência de alta do dólar em relação às demais moedas.
Na edição desta semana do relatório Focus do Banco Central, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 subiu de R$ 3,40 para R$ 3,43 por dólar. Para o fechamento de 2019, avançou de R$ 3,40 para R$ 3,45 por dólar.
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