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Economia e Negócios

Índice Geral de Preços sobe 1,43% em outubro, aponta FGV

O resultado anunciado pela manhã ficou abaixo da mediana das estimativas do mercado financeiro, calculada em 1,46%.

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) avançou 1,43% em outubro, após o aumento de 1,20% registrado em setembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira, 17. O resultado anunciado pela manhã ficou abaixo da mediana das estimativas do mercado financeiro, calculada em 1,46%, e dentro do intervalo das projeções coletadas pelo Projeções Broadcast, que iam de avanço de 1,13% a 1,76%.

No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de outubro, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 1,92% no mês, ante uma elevação de 1,76% em setembro. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram crescimento de 0,52% em outubro, após a alta de 0,08% no mês anterior. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve aumento de 0,31% em outubro, depois de um avanço de 0,16% em setembro.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Consumidores na Nova CeasaConsumidores na Nova Ceasa

O IGP-10 acumulou um aumento de 9,44% no ano. A taxa em 12 meses ficou positiva em 10,69%.

O período de coleta de preços para o indicador de outubro foi do dia 11 de setembro a 10 deste mês. O IGP-DI, que apurou preços do dia 1º a 30 do mês passado, subiu 1,79%.

IPAs

Os preços agropecuários mensurados pelo IPA Agrícola subiram 1,39% no atacado em outubro, após um aumento de 2,23% em setembro, dentro do IGP-10, informou a FGV.

Já os preços dos produtos industriais medidos pelo IPA Industrial tiveram alta de 2,10% este mês, após o avanço de 1,61% no atacado em setembro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 1,52% em outubro, ante uma elevação de 0,34% em setembro.

Os preços dos bens intermediários tiveram avanço de 2,53% em outubro, após alta de 1,63% no mês anterior. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram elevação de 1,65%, depois do aumento de 3,64% em setembro.


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