O Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou nesta quinta-feira (29), após reunião em Brasília, que a meta central de inflação será de 4,25% em 2019 e de 4% em 2020.
De acordo com informações do G1, essa decisão significa a primeira redução na meta central da inflação desde 2005. De lá pra cá, a meta, que tem que ser perseguida pelo Banco Central, permaneceu em 4,5% ao ano. A meta de 4,5% vai vigorar até 2018.
A expectativa do mercado é que o governo vai perseguir uma inflação mais baixa nos próximos anos e que os preços se tornem mais estáveis no futuro, trazendo benefícios imediatos para os consumidores e as empresas, na formação dos preços e também nas taxas de juros cobradas pelos bancos.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Supermercado
Além da meta central, o sistema econômico brasileiro de meta de inflação prevê um intervalo de tolerância, para cima e para baixo, que foi mantido pelo Conselho nesta quinta em 1,5 ponto percentual. Com isso, o Banco Central cumprirá a meta se a inflação oscilar entre 2,75% e 5,75%, em 2019, e entre 2,5% e 5,5%, em 2020.
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