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Economia e Negócios

Mercado prevê inflação mais alta e PIB menor após delações

Expectativa dos economistas de bancos é de inflação em 3,95% neste ano e 4,40% em 2018.

O Banco Central divulgou nesta segunda-feira (29), o relatório de mercado Focus, que aponta que os economistas ajustaram suas estimativas para a economia após as denúncias de executivos da JBS, que envolvem o presidente Michel Temer. As previsões da inflação para 2017 e 2018 subiram e as estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) recuaram.

O mercado subiu a previsão de 3,92% para 3,95% para o comportamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) em 2017, a “inflação oficial” do país. Com isso, foi interrompida uma sequência de 11 semanas de queda no indicador. No entanto, manteve-se a expectativa de que a inflação deste ano ficará a baixo da meta central, de 4,5%. De acordo com o G1, a meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para isso, eleva ou reduz a taxa de juros (Selic).


  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Supermercado CarvalhoSupermercado

Para 2018, a previsão do mercado financeiro para a inflação avançou de 4,34% para 4,40%. O índice segue abaixo da meta central de inflação para o período (4,5%) e também do teto de 6% fixado para o ano que vem.

Já para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017, o mercado financeiro reduziu sua estimativa de crescimento de 0,50% para 0,49%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

Taxa de juros

Para a taxa básica de juros da economia, a Selic, o mercado financeiro manteve sua previsão, em 8,5% ao ano no fechamento de 2017. Ou seja, os analistas continuam estimando novas reduções de juros neste ano. Atualmente, a Selic está em 11,25% ao ano. Para 2018, a estimativa dos economistas dos bancos para a taxa Selic continuou em 8,5% ao ano. Com isso, estimaram que os juros ficarão estáveis no ano que vem.

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