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Economia e Negócios

Petrobras vai vender refinaria de Pasadena e ativos na África

A venda da refinaria segue o novo plano de parcerias e desinvestimentos da companhia.

Nesta quarta-feira (10), a Petrobras informou que irá vender a Refinaria de Pasadena, que fica nos Estados Unidos, e também sua participação na Petrobras Oil &GasB.V., proprietária de ativos na África. A Operação Lava Jato da Polícia Federal investiga a compra da refinaria.

Segundo a estatal, a venda da refinaria segue o novo plano de parcerias e desinvestimentos da companhia, que foi revisado em cumprimento da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que, em março, determinou mudanças do sistema de vendas de ativos da petrolífera.


Ainda segundo a Petrobras, com as novas regras, os projetos de venda dos ativos serão submetidos individualmente à diretoria executiva da estatal e, se aprovados, serão divulgados ao mercado.

A estatal disse que cada venda dependerá da evolução das negociações e da obtenção das aprovações necessárias, podendo ser alteradas ao longo dos processos de parcerias e desinvestimentos.

"Serão disponibilizados na página da companhia na Internet os respectivos teasers (divulgação da oportunidade de desinvestimento), que trarão maiores informações sobre os ativos envolvidos, o modelo de negócio e os critérios de seleção de potenciais interessados", diz o comunicado.

  • Foto: Richard Carson/PetrobrasRefinaria de PasadenaRefinaria de Pasadena

O plano de desinvestimentos da Petrobras prevê a venda de ativos e meta de parcerias de US$ 21 bilhões para o biênio 2017-2018.

A compra da refinaria de petróleo em Pasadena, Texas (EUA), pela Petrobras feita 2006, é investigada por superfaturamento, na época, e evasão de divisas.

De acordo com a Agência Brasil, em 2006, a Petrobras pagou US$ 360 milhões por 50% da refinaria (US$ 190 milhões pelos papéis e US$ 170 milhões pelo petróleo que estava em Pasadena). O valor foi maior do que o pago um ano antes pela belga Astra Oil pela refinaria toda, no valor de US$ 42,5 milhões. Por causa das cláusulas do contrato, a estatal foi obrigada a comprar toda a unidade, o que resultou em um gasto total de US$ 1,18 bilhão.

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