Desde do anúncio da liberação do saque de contas inativas, no dia 23 de dezembro até o dia 15 de março, o Ministério do Trabalho recebeu 6.934 denúncias de irregularidades nos depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). No mesmo período, o número total de denúncias feitas ao Ministério do Trabalho foi de 19.208. São Paulo registrou o maior número de queixas, com 1.945, seguido do Rio Grande do Sul (643), de Minas Gerais (640) e Paraná (620).
Joel Darcie, chefe da Divisão de Fiscalização do FGTS no Ministério do Trabalho, afirma que o número denúncias pode ser bem maior. “Uma denúncia pode vir de um sindicato, o que representa centenas e até milhares de empregados prejudicados”, explicou.
- Foto: ReproduçãoFGTS
O Ministério do Trabalho realiza ainda fiscalizações regulares feitas pela auditoria-fiscal do trabalho. De acordo com o G1, o Ministério faz regularmente o confronto de informações entre os sistemas informatizados próprios e os da Caixa Econômica Federal, o que também gera constatações de irregularidades no FGTS.
Mais 7 milhões de trabalhadores não tiveram o dinheiro depositado por seus empregadores, o que correspondem a um débito total de R$ 24,5 bilhões inscritos na dívida ativa da União, segundo a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).
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