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Economia e Negócios

Meirelles diz que Lava Jato não afetará reforma da Previdência

O ministro afirmou que o governo continua trabalhando normalmente.

Nesta quarta-feira (15) o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles disse que o andamento da Operação Lava Jato não vai interferir no andamento da aprovação das reformas, entre elas da Previdência Social, no Legislativo

De acordo com o G1, Rodrigo Janot, procurador-geral da República enviou para o Supremo Tribunal Federal (STF) na última terça-feira (14), 83 pedidos de abertura de inquérito para investigar políticos citados nas delações de 77 executivos e ex-executivos da empreiteira Odebrecht e da petroquímica Braskem (empresa do grupo Odebrecht).


  • Foto: Fábio Motta/Estadão ConteúdoHenrique MeirellesHenrique Meirelles

Meirelles afirmou que não há nenhum problema que possa interromper os trabalhos legislativos. "A reforma deve ser votada no Congresso na medida em que os parlamentares estão empenhados em mostrar que há uma agenda de reformas que continua a ser cumprida e que os trabalhos legislativos prosseguem normalmente. Não temos visto nenhum sinal de interrupção dos trabalhos legislativos em função de quaisquer problemas individuais, independentemente do número de pessoas", declarou.

O ministro disse ainda que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acredita que a votação da reforma da Previdência no plenário da casa aconteça em abril.

"Temos que, nesse aspecto, ouvir a opinião dos líderes do Congresso, seja o presidente da Casa, que no momento está na Câmara, sejam os líderes do governo e dos partidos. Já fiz reunião com bancadas de diversos partidos e continuarei a fazer na próxima semana. Tenho notado que é uma discussão intensa e séria, como deve ser, mas com uma participação muito grande. O nível de presença e participação é bastante intenso e numeroso", acrescentou Henrique Meirelles.

Segundo ele, o governo continua trabalhando normalmente. Henrique disse que a reforma da Previdência é um tema que gera muito debate em qualquer país do mundo.

"No Brasil, está tendo um caráter de uma participação mais ativa na rua, e de alguns grupos principalmente, e eventualmente com episódios de violência, o que é lamentável, mas faz parte de um processo de debate. Não a violência, mas o debate natural é saudável, violência é sempre negativa e condenável. E destruição do patrimônio público também, que é de todos, da população que paga imposto", concluiu.

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