O Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) decidiu nesta quarta-feira, 29, reduzir em mais US$ 10 bilhões os estímulos à economia americana. A partir de fevereiro, o Fed vai comprar US$ 65 bilhões por mês em títulos americanos, de US$ 75 bilhões anteriormente. A autoridade monetária ainda considerou que vai continuar a retirar gradualmente os estímulos enquanto a economia americana continuar a dar sinais de melhora.
A retirada dos estímulos dos EUA preocupa os países emergentes porque reduz a liquidez internacional e pode trazer turbulências aos mercados financeiros. Diante desse cenários, os BCs dos emergentes já começaram a subir suas taxas de juros, num movimento para tentar conter a fuga de capital. O Fed, contudo, não fez qualquer menção à turbulência nos emergentes em seu comunicado.
A decisão foi unânime, por 10 a 0. Foi a primeira vez desde junho de 2011 que todos os membros da autoridade concordaram. O Fed começou a reduzir os estímulos em dezembro de 2013, quando cortou o programa mensal de compra de bônus de US$ 85 bilhões para US$ 75 bilhões.
As autoridades do Fed desenharam um cenário misto para a economia americana. De um lado, consideraram que a atividade econômica está acelerando nos últimos trimestres. Mas lançaram dúvidas sobre os indicadores do mercado de trabalho, como a criação fraca de emprego em dezembro.
O presidente do Fed, Ben Bernanke, que passará na sexta-feira o comando do banco central à atual vice da autoridade, Janet Yellen, encerrou sua última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) sem fazer qualquer mudança na outra grande política da autoridade monetária: o plano de manter os juros baixos por algum tempo.
Bernanke conduziu o Fed em um território desconhecido nos oito anos em que ocupou o posto, construindo um balanço patrimonial de US$ 4 trilhões e mantendo os juros próximos de zero por mais de cinco anos para afastar a economia do pior revés em décadas. Com crescentes preocupações sobre possíveis impactos negativos da forte liquidez, o Fed decidiu no mês passado promover o primeiro corte nas compras de títulos.
A retirada dos estímulos dos EUA preocupa os países emergentes porque reduz a liquidez internacional e pode trazer turbulências aos mercados financeiros. Diante desse cenários, os BCs dos emergentes já começaram a subir suas taxas de juros, num movimento para tentar conter a fuga de capital. O Fed, contudo, não fez qualquer menção à turbulência nos emergentes em seu comunicado.
A decisão foi unânime, por 10 a 0. Foi a primeira vez desde junho de 2011 que todos os membros da autoridade concordaram. O Fed começou a reduzir os estímulos em dezembro de 2013, quando cortou o programa mensal de compra de bônus de US$ 85 bilhões para US$ 75 bilhões.
As autoridades do Fed desenharam um cenário misto para a economia americana. De um lado, consideraram que a atividade econômica está acelerando nos últimos trimestres. Mas lançaram dúvidas sobre os indicadores do mercado de trabalho, como a criação fraca de emprego em dezembro.
O presidente do Fed, Ben Bernanke, que passará na sexta-feira o comando do banco central à atual vice da autoridade, Janet Yellen, encerrou sua última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) sem fazer qualquer mudança na outra grande política da autoridade monetária: o plano de manter os juros baixos por algum tempo.
Bernanke conduziu o Fed em um território desconhecido nos oito anos em que ocupou o posto, construindo um balanço patrimonial de US$ 4 trilhões e mantendo os juros próximos de zero por mais de cinco anos para afastar a economia do pior revés em décadas. Com crescentes preocupações sobre possíveis impactos negativos da forte liquidez, o Fed decidiu no mês passado promover o primeiro corte nas compras de títulos.
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