O relatório de mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 26, pelo Banco Central, trouxe uma elevação generalizada das estimativas para a inflação deste ano. A mediana para o índice de 2013 passou de 5,74% para 5,80%. Há quatro semanas estava em 5,75%. Para 2014, a mediana das previsões para o IPCA subiu de 5,80% para 5,84% ante taxa de 5,88% vista um mês atrás.
Já entre os profissionais ouvidos na pesquisa que mais acertam as previsões para o médio prazo, o grupo denominado pelo BC de Top 5, o IPCA de 2013 deverá ficar em 5,57%, e não mais em 5,47% como era esperado uma semana antes - quatro semanas atrás, a mediana estava em 5,81%. No caso de 2014, esse mesmo grupo manteve a taxa de 5,80% ante a de 5,97% vista há um mês.
Já para o curto prazo, os analistas revisaram para baixo suas estimativas para o IPCA de agosto, que passou de 0,29% para 0,26%. No caso de setembro, houve manutenção da mediana em 0,45%. Há um mês, a mediana para estas projeções estavam respectivamente em 0,29% e 0,44%.
Juros
Às vésperas da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central para o rumo da Selic, atualmente em 8,50% ao ano, os analistas mantiveram a projeção de que a alta será de 0,50 ponto porcentual, para 9,00% ao ano.
Para o final de 2013, no entanto, eles revisaram as estimativas de 9,25% para 9,50%. Há um mês, a expectativa era de uma variação de 9,25% ao final de dezembro de 2013. No caso de 2014, a Focus revelou que a mediana das previsões para a Selic seguiu em 9,50% ao ano ante taxa de 9,25% vista quatro semanas atrás.
Câmbio
Mesmo depois de o BC mostrar artilharia pesada no mercado cambial e passar a realizar leilões diários, analistas financeiros projetam que o dólar fechará o ano mais elevado, em R$ 2,32 ante taxa de R$ 2,30 vista no levantamento anterior. Há um mês, a expectativa mediana era de uma cotação de R$ 2,25 para o período. Com isso, o câmbio médio de 2013 passou de R$ 2,18 para R$ 2,19. Há um mês, estava em R$ 2,14.
Para o final de 2014, o movimento das previsões para o dólar também foi no mesmo sentido, passando de R$ 2,35 para R$ 2,38. Quatro semanas atrás, a mediana dessas expectativas estava em R$ 2,30. Com isso, o câmbio médio para 2014 passou de R$ 2,30 para R$ 2,32. Quatro semanas atrás, estava em R$ 2,26.
PIB
Na semana em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), analistas do mercado financeiro voltaram a revisar para baixo suas projeções para a expansão da atividade deste e do próximo ano. De acordo com o levantamento, o Brasil crescerá 2,20% em 2013. Na pesquisa anterior, a projeção era de uma expansão de 2,21% e, há quatro semanas, de 2,28%.
Já a previsão mediana para a produção industrial deste ano subiu no período. Segundo o Focus, o setor deve ter expansão de 2,11% em 2013, e não mais de 2,08% como esperavam na pesquisa anterior ou de 2,10% no levantamento feito um mês atrás.
Para 2014, os economistas revisaram de 2,50% para 2,40% a mediana das previsões para o crescimento do País, que há um mês era aguardado em 2,60% e um dos motivos que levaram à mudança foi a alteração do humor em relação ao setor manufatureiro, que deverá se expandir apenas 2,90% no ano que vem, e não mais 3,00%, como era previsto no levantamento anterior e também há quatro semanas.
Déficit
O mercado financeiro pouco se mexeu em relação às projeções para as transações correntes, mesmo após o Banco Central ter divulgado um déficit surpreendente do resultado de julho, negativo em US$ 9 bilhões. De acordo com a pesquisa Focus, divulgada na manhã de hoje, a previsão mediana para o rombo da conta corrente foi mantida em US$ 77 bilhões, como já constava no levantamento anterior. Há um mês, a expectativa mediana estava no vermelho, em US$ 76,15 bilhões.
Para 2014, o movimento, inclusive, foi de redução da previsão para o déficit, com a mediana passando de US$ 79,46 bilhões para US$ 78,55 bilhões. Quatro semanas atrás, a mediana revelava um resultado negativo de US$ 79,50 bilhões.
Apesar da piora do quadro externo, foi mantida a projeção de que o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) será de US$ 60 bilhões neste e no próximo ano, o que significa que o financiamento do déficit não será integral desta vez. Há 37 semanas, o mercado não muda esta projeção de IED para 2013 e há 54 semanas para o de 2014.
Além do resultado de julho, outro dado que corroboraria com a projeção de um déficit menor é a expectativa de piora para a balança comercial deste ano. De acordo com a Focus, a mediana das estimativas para o saldo passou de superávit de US$ 4,35 bilhões para US$ 3,40 bilhões. Um mês atrás estava em US$ 5,70 bilhões. Para 2014, no entanto, houve elevação da mediana para o saldo, que passou de US$ 8 bilhões para US$ 9 bilhões - quatro semanas atrás estava em US$ 8,92 bilhões.
Já relação dívida/PIB voltou para o patamar de 35,00% em 2013, como estava há um mês, depois de ter marcado a taxa de 34,90% na semana passada. Para 2014, foi mantida a projeção mediana de 34,70% vista no levantamento anterior. Um mês atrás, estava em 35,00%.
Já entre os profissionais ouvidos na pesquisa que mais acertam as previsões para o médio prazo, o grupo denominado pelo BC de Top 5, o IPCA de 2013 deverá ficar em 5,57%, e não mais em 5,47% como era esperado uma semana antes - quatro semanas atrás, a mediana estava em 5,81%. No caso de 2014, esse mesmo grupo manteve a taxa de 5,80% ante a de 5,97% vista há um mês.
Já para o curto prazo, os analistas revisaram para baixo suas estimativas para o IPCA de agosto, que passou de 0,29% para 0,26%. No caso de setembro, houve manutenção da mediana em 0,45%. Há um mês, a mediana para estas projeções estavam respectivamente em 0,29% e 0,44%.
Juros
Às vésperas da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central para o rumo da Selic, atualmente em 8,50% ao ano, os analistas mantiveram a projeção de que a alta será de 0,50 ponto porcentual, para 9,00% ao ano.
Para o final de 2013, no entanto, eles revisaram as estimativas de 9,25% para 9,50%. Há um mês, a expectativa era de uma variação de 9,25% ao final de dezembro de 2013. No caso de 2014, a Focus revelou que a mediana das previsões para a Selic seguiu em 9,50% ao ano ante taxa de 9,25% vista quatro semanas atrás.
Câmbio
Mesmo depois de o BC mostrar artilharia pesada no mercado cambial e passar a realizar leilões diários, analistas financeiros projetam que o dólar fechará o ano mais elevado, em R$ 2,32 ante taxa de R$ 2,30 vista no levantamento anterior. Há um mês, a expectativa mediana era de uma cotação de R$ 2,25 para o período. Com isso, o câmbio médio de 2013 passou de R$ 2,18 para R$ 2,19. Há um mês, estava em R$ 2,14.
Para o final de 2014, o movimento das previsões para o dólar também foi no mesmo sentido, passando de R$ 2,35 para R$ 2,38. Quatro semanas atrás, a mediana dessas expectativas estava em R$ 2,30. Com isso, o câmbio médio para 2014 passou de R$ 2,30 para R$ 2,32. Quatro semanas atrás, estava em R$ 2,26.
PIB
Na semana em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), analistas do mercado financeiro voltaram a revisar para baixo suas projeções para a expansão da atividade deste e do próximo ano. De acordo com o levantamento, o Brasil crescerá 2,20% em 2013. Na pesquisa anterior, a projeção era de uma expansão de 2,21% e, há quatro semanas, de 2,28%.
Já a previsão mediana para a produção industrial deste ano subiu no período. Segundo o Focus, o setor deve ter expansão de 2,11% em 2013, e não mais de 2,08% como esperavam na pesquisa anterior ou de 2,10% no levantamento feito um mês atrás.
Para 2014, os economistas revisaram de 2,50% para 2,40% a mediana das previsões para o crescimento do País, que há um mês era aguardado em 2,60% e um dos motivos que levaram à mudança foi a alteração do humor em relação ao setor manufatureiro, que deverá se expandir apenas 2,90% no ano que vem, e não mais 3,00%, como era previsto no levantamento anterior e também há quatro semanas.
Déficit
O mercado financeiro pouco se mexeu em relação às projeções para as transações correntes, mesmo após o Banco Central ter divulgado um déficit surpreendente do resultado de julho, negativo em US$ 9 bilhões. De acordo com a pesquisa Focus, divulgada na manhã de hoje, a previsão mediana para o rombo da conta corrente foi mantida em US$ 77 bilhões, como já constava no levantamento anterior. Há um mês, a expectativa mediana estava no vermelho, em US$ 76,15 bilhões.
Para 2014, o movimento, inclusive, foi de redução da previsão para o déficit, com a mediana passando de US$ 79,46 bilhões para US$ 78,55 bilhões. Quatro semanas atrás, a mediana revelava um resultado negativo de US$ 79,50 bilhões.
Apesar da piora do quadro externo, foi mantida a projeção de que o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) será de US$ 60 bilhões neste e no próximo ano, o que significa que o financiamento do déficit não será integral desta vez. Há 37 semanas, o mercado não muda esta projeção de IED para 2013 e há 54 semanas para o de 2014.
Além do resultado de julho, outro dado que corroboraria com a projeção de um déficit menor é a expectativa de piora para a balança comercial deste ano. De acordo com a Focus, a mediana das estimativas para o saldo passou de superávit de US$ 4,35 bilhões para US$ 3,40 bilhões. Um mês atrás estava em US$ 5,70 bilhões. Para 2014, no entanto, houve elevação da mediana para o saldo, que passou de US$ 8 bilhões para US$ 9 bilhões - quatro semanas atrás estava em US$ 8,92 bilhões.
Já relação dívida/PIB voltou para o patamar de 35,00% em 2013, como estava há um mês, depois de ter marcado a taxa de 34,90% na semana passada. Para 2014, foi mantida a projeção mediana de 34,70% vista no levantamento anterior. Um mês atrás, estava em 35,00%.
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |