O Banco Central manteve a avaliação de que qualquer movimento adicional de corte de juro deverá ser feito com parcimônia. No trecho 35 do documento divulgado nesta quinta-feira sobre a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), os diretores afirmam que "qualquer movimento de flexibilização monetária adicional deve ser conduzido com parcimônia". A avaliação é idêntica à feita em maio.
"Diante do exposto, mesmo considerando que a recuperação da atividade vem ocorrendo mais lentamente do que se antecipava, o Copom entende que, dados os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento, qualquer movimento de flexibilização monetária adicional deve ser conduzido com parcimônia", diz o documento que traz as explicações para o corte do juro básico, a taxa Selic, caiu 0,50 ponto porcentual, para 8% ao ano.
A decisão anunciada na noite de quarta-feira, 11 de julho, foi unânime. Na ocasião, o Copom afirmou que "dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 8,00% a.a., sem viés".
Todos os membros do grupo (o presidente do BC, Alexandre Tombini, e os diretores Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corrêa Marques) votaram por essa alternativa.
Cenário de queda
A poupança externa e o menor custo de captação nessas operações têm ajudado a reduzir o juro brasileiro. "O Copom também pondera que têm contribuído para a redução das taxas de juros domésticas, inclusive da taxa neutra, o aumento na oferta de poupança externa e a redução no seu custo de captação", cita o documento no parágrafo 34.
Nesse trecho do documento, os diretores do BC avaliam que a mudança citada sobre a poupança externa - maior oferta e menor custo de captação - são "em grande parte, desenvolvimentos de caráter permanente". A avaliação é idêntica à feita em maio.
"Diante do exposto, mesmo considerando que a recuperação da atividade vem ocorrendo mais lentamente do que se antecipava, o Copom entende que, dados os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento, qualquer movimento de flexibilização monetária adicional deve ser conduzido com parcimônia", diz o documento que traz as explicações para o corte do juro básico, a taxa Selic, caiu 0,50 ponto porcentual, para 8% ao ano.
A decisão anunciada na noite de quarta-feira, 11 de julho, foi unânime. Na ocasião, o Copom afirmou que "dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 8,00% a.a., sem viés".
Todos os membros do grupo (o presidente do BC, Alexandre Tombini, e os diretores Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corrêa Marques) votaram por essa alternativa.
Cenário de queda
A poupança externa e o menor custo de captação nessas operações têm ajudado a reduzir o juro brasileiro. "O Copom também pondera que têm contribuído para a redução das taxas de juros domésticas, inclusive da taxa neutra, o aumento na oferta de poupança externa e a redução no seu custo de captação", cita o documento no parágrafo 34.
Nesse trecho do documento, os diretores do BC avaliam que a mudança citada sobre a poupança externa - maior oferta e menor custo de captação - são "em grande parte, desenvolvimentos de caráter permanente". A avaliação é idêntica à feita em maio.
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