A inflação de 2025 deve terminar acima da meta estipulada pelo Banco Central , com os economistas aumentando pela 19ª semana consecutiva a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que agora é de 5,65%. O número representa uma elevação de 0,05 ponto percentual em relação ao levantamento anterior. Esse índice ainda está distante do centro da meta, que é 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos.

Além do IPCA, os analistas ajustaram suas previsões para outros indicadores econômicos. Para 2026, a expectativa para a inflação é de 4,40%, ligeiramente maior do que a previsão anterior de 4,35%.

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Lula e Fernando Haddad

Já em 2028, a inflação deverá cair levemente, atingindo 3,79%. A taxa de juros básica da economia, a Selic, deverá permanecer em 15% em 2025, com uma leve redução para 12,5% em 2026, seguida de 10,5% em 2027 e 10% em 2028.

O crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para 2025 segue estimado em 2,01%, com uma pequena revisão para 1,7% para 2026. Para 2027, a previsão foi ajustada para 2%, um aumento em relação ao número de 1,98% apresentado anteriormente. O mercado também ajustou a projeção para a cotação do dólar, que deve cair ligeiramente, indo de R$ 6 para R$ 5,99 neste ano.