Brunno Suênio
Davi Fernandes
O homem que foi encontrado morto com marcas de disparos de arma de fogo, em Timon, no último dia 21 de fevereiro, trata-se de João Gabriel Pereira Moura, que participou do assassinato da blogueira Samynha Silva, que foi executada na Avenida João XXIII, com cerca de cinco tiros, em outubro de 2023. A informação foi confirmada pela Polícia Civil do Maranhão.
Conforme o delegado Otávio Chaves, titular da Delegacia de Homicídios de Timon (DHPP), João Gabriel morreu após trocar tiros com policiais durante diligências de uma operação conjunta entre o Denarc-MA e a Polícia Militar do Maranhão. Contudo, como João Gabriel fugiu, o corpo dele só foi encontrado depois, dando início às investigações. Posteriormente, foi constatado que havia um mandado de prisão em aberto por conta da morte de Samynha Silva.
“Houve uma operação aqui do Denarc junto com a Polícia Militar e nisso, um dos alvos reagiu à ação e a polícia se viu obrigada a revidar, infelizmente ele optou por esse caminho, havia um cerco muito técnico no local e, mesmo assim, ele tentou crescer para cima da polícia. Ele tinha um mandado de prisão em aberto e era apontado como um dos envolvidos na morte da blogueira e, aqui em Timon, ele estava envolvido com o tráfico de drogas”, detalhou o delegado.
Assassinato de Samynha Silva
A blogueira Samynha Silva foi perseguida ao sair do Eldorado Country Club, no bairro São João, zona leste de Teresina. Ao chegar na altura do restaurante Toca do Bode, já na Avenida João XXIII, ela foi executada com cerca de cinco tiros.
O inquérito policial que investigou o crime apontou que o envolvimento de Samynha com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) foi o estopim para que ela recebesse o decreto de morte pelo Tribunal do Crime do Bonde dos 40. Em um grupo de Whatsapp, seus executores decidiram assassiná-la.
Morte do mandante do crime
Herbertt Isaque Rosendo Lima, apontado como o mandante do assassinato da blogueira, foi preso por uma equipe do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO). Ele morreu na sede da unidade policial em decorrência de um infarto, logo após prestar depoimento às autoridades.
Na época, o coordenador do DRACO, delegado Charles Pessoa, afirmou que o indivíduo era considerado uma das figuras mais importantes na facção Bonde dos 40.
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