A Polícia Civil do Distrito Federal concluiu as investigações sobre a morte do casal Helena Maria, de 50 anos e Laércio José, de 54 anos, que foram assassinados na segunda-feira, dia 11 de abril, em Ceilândia. Segundo o resultado da investigação, a morte do casal aconteceu por um desentendimento entre o criminoso e as vítimas, há cerca de pouco mais de um mês.
Inicialmente, a Polícia Civil do Distrito Federal acreditava que o casal havia sido vítima de latrocínio. O desenrolar das investigações, no entanto, apontou para um resultado inusitado, mostrando que as vítimas foram mortas por conta de uma diferença entre preços de coxinhas. Tanto as vítimas quanto o criminoso eram vendedores de salgados.
O principal autor do crime é um homem chamado Hyago. Segundo as informações da polícia, o criminoso vendia salgados próximo a uma faculdade e precisou mudar o local de vendas devido a uma reforma na instituição, ficando mais próximo do ponto de vendas do casal.
Com um tempo começou a acontecer desentendimentos entre os vendedores, devido a uma diferença no preço das coxinhas. Laércio e Helena vendiam a R$ 5,00 enquanto Hyago vendia a R$ 4,00.
No dia do crime, o acusado reuniu três amigos de infância e foram à residência do casal para “assustá-los”. Eles estavam em um carro vermelho. O motorista do veículo ficou no dentro do carro enquanto Hyago e dois amigos desceram e entraram na casa das vítimas. Já dentro da residência os criminosos fizeram o casal se ajoelhar e assassinaram Laércio e Helena com tiros na cabeça e pescoço das vítimas, respectivamente. O casal morreu abraçado.
Após o crime, os bandidos fugiram do local roubando o carro do casal, além de alguns objetos da casa, como televisão e celulares, que foram abandonados mais tarde e queimados para retirar as impressões digitais. O carro roubado foi levado para lavar.
Os quatro criminosos foram presos e devem responder por homicídio qualificado por motivo torpe e sem chance de defesas para as vítimas, e também corrupção de menores para os maiores de 18 anos. Dois dos envolvidos já tinham passagens pela polícia.
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