Victória Xavier
Wanessa Gommes
O Comitê de Operações Emergenciais (COE), do Governo do Estado, não aceitou a proposta feita pelo Conselho Regional de Educação Física do Piauí (CREF15/PI) para antecipar a reabertura das academias para o dia 17 de agosto. Segundo o calendário de retorno das atividades, o setor somente está autorizado a funcionar a partir de 8 de setembro.
Em entrevista ao GP1, nesta quarta-feira (05), o educador físico Demóstenes Ribeiro, proprietário da Academia Demóstenes, criticou a negativa do COE em antecipar a reabertura das academias.
- Foto: Lucas Dias/GP1
Demóstenes Ribeiro
“Nós, do segmento de academia, protocolamos pedido junto ao COE solicitando que a data de abertura das academias fosse antecipada para o dia 17 de agosto porque estamos no final da lista de reabertura e isso representa um grande descaso com o segmento que promove saúde, que trata e previne doenças através da atividade física. E esse pedido foi negado pelo Governo do Estado”, criticou o empresário.
De acordo com Demóstenes, milhares de teresinenses estão impossibilitados de realizarem suas atividades físicas. “Só aqui em Teresina são 255 academias que somam mais de 30 mil praticantes que estão sem poder fazer atividade física, sem poder cuidar da sua saúde, sem poder espairecer, inclusive estudos mostram que o grau de obesidade dificulta a atuação da vacina da covid-19”, afirmou.
“Os nossos gestores deveriam estar incentivando a prática de atividades físicas, inclusive, liberar as academias o mais rápido possível para que as pessoas possam cuidar da sua saúde, porque da forma como eles colocam, por exemplo, liberarem os bares antes da abertura das academias é como se eles não estivesse nem ai para a saúde do povo de Teresina e do Piauí”, disparou o educador físico.
Demóstenes enfatizou ainda que a cada dia aumenta o número de pessoas obesas, com distúrbios e que tudo isso agrava ainda mais a covid-19. Ele completou afirmando que os gestores “estão indo na contramão da ciência, todos nossos sabemos que prevenir é mais fácil do que remediar”.
“Por mais simples que seja uma caminhada ela já diminui significamente, por exemplo, o risco da pessoa morrer do coração, de ter diabetes, câncer, mas os nossos gestores não estão nem um pouco preocupados com isso”, concluiu o empresário.
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