Após o avanço do coronavírus no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro sugeriu nesta quinta-feira, 12, o adiamento ou suspensão das manifestações pró-governo marcadas para o dia 15 de março. “Para daqui um ou dois meses (faz a manifestação). Já foi dado um tremendo recado para o parlamento”, afirmou em live no Facebook, fazendo referência às discussões sobre o Orçamento Impositivo.
"Eu, como presidente, tenho que tomar uma posição", afirmou. Em seguida, disse que o ato não era dele e ocorreu de forma "espontânea".
Nos últimos dias, Bolsonaro deu sinais públicos de apoio aos atos, que têm como alvo o Legislativo e o Judiciário. A Secretaria Especial de Comunicação da Presidência (Secom) compartilhou publicações em apoio ao protesto.
A visita do presidente @jairbolsonaro aos EUA incluiu um encontro com a comunidade brasileira que vive na Flórida. Em seu discurso, ele destacou a legitimidade das manifestações populares previstas para o dia 15 de março em todo o Brasil. pic.twitter.com/vcAe2m2Gi8
— SecomVc (@secomvc) March 10, 2020
Na transmissão, o presidente, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e a intérprete de libras estavam usando máscaras cirúrgicas. Conforme antecipado pelo Estadão/Broadcast, o presidente fez teste para o coronavírus nesta quinta, após o secretário de Comunicação ter sido confirmado com a doença. “ Acredito que terei o resultado nas próximas horas."
Sobre os atos marcados para o dia 15, Bolsonaro afirmou que é preciso evitar que haja uma explosão de pessoas infectadas. “Depois de um certo limite, o sistema não suporta e o problema acontece.”
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