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Colunista Feitosa Costa
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Progressistas e MDB não aceitam hospitais sob controle de Assis Carvalho


Presidido no Piauí pelo deputado estadual Júlio Arcoverde, uma espécie de irmão de criação de Ciro Nogueira, o Partido Progressistas, e o MDB, que tem como principais lideranças o deputado estadual Themístocles Filho e o senador Marcelo Castro, chegaram a um entendimento no final da última semana.

O líderes partidários concordaram que não indicarão nomes para qualquer cargo no interior do estado se entre esses cargos não estiverem o comando dos hospitais regionais.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Assis CarvalhoAssis Carvalho

O acordo é resultado de uma série de reuniões entre deputados do MDB e do Progressistas, que começaram a discutir o assunto desde quando aliados de Assis Carvalho, presidente estadual do PT, começaram a difundir a informação de que todas as direções regionais de hospitais seriam indicadas pelo deputado federal Assis Carvalho. A reação foi imediata.

EXCLUSIVAS

Critérios políticos

Os dois partidos querem a observância dos critérios políticos pré-estabelecidos, segundo os quais, quem primeiro indica no interior é o grupo político mais votado.

Segunda indicação

A segunda indicação de cargos no interior é feita pelo grupo que obteve a segunda maior votação para deputado estadual.

Caso emblemático

Em Oeiras o Hospital Regional Deolindo Couto é dirigido por um indicado do deputado federal Assis Carvalho, mas na eleição passada o seu candidato a deputado estadual, Dr. Francisco, só obteve 2 mil votos naquele município.

Respeito aos critérios

  • Foto: Lucas Dias/GP1B. Sá FilhoB. Sá Filho

Como os critérios estabelecem que o mais votado faz a primeira indicação e o primeiro cargo cobiçado geralmente é o hospital regional, o grupo de B. Sá Filho, que teve 7 mil e 600 votos, quer indicar a nova direção.

Segunda indicação

Respeitado os critérios pré-estabelecidos, como querem os partidos da base não-petistas, em Oeiras, Dr. Francisco, com seus 2 mil votos, teria direito a fazer a segunda indicação de cargo estadual no município.

20% do primeiro

Os critérios pré-estabelecidos mostram ainda que só indica para cargo no município aquele grupo que obteve pelo menos 20% da votação do primeiro colocado.

Fora dos critérios

Presidente estadual do PT, o deputado federal Assis Carvalho não quer que os critérios políticos pré-estabelecidos prevaleçam para a indicação dos diretores dos hospitais regionais.

Tudo ou nada

Partidos altamente decisivos na quarta eleição de Wellington Dias, MDB e Progressistas não aceitam a imposição de Assis Carvalho e dizem que se os hospitais não estiverem na lista dos cargos para serem escolhidos por critérios, não indicarão nenhum outro cargo.

Perde um bocado

Se seguidos rigorosamente os critérios políticos pré-estabelecidos, o deputado federal Assis Carvalho perderá pelo menos três importantes hospitais regionais: Oeiras, Esperantina e Floriano.

Declaração de guerra

  • Foto: Helio Alef/GP1B. SáB. Sá

O deputado federal Assis Carvalho declarou guerra principalmente ao grupo de B. Sá, em Oeiras, mesmo tendo passado por um procedimento cardíaco recentemente.

Contra Wellington

Assis Carvalho declarou que o grupo de B. Sá não votou em outubro passado em Wellington Dias para governador, apoiando Luciano Nunes, candidato do PSDB.

Resposta de B. Sá

A resposta do grupo comandado por B. Sá, ex-prefeito e ex-deputado federal, foi rápida e técnica: seus aliados divulgaram um áudio em que o líder de Oeiras, num comício de encerramento que reuniu mais de 6 mil pessoas, pede votos com determinação para o filho, para o candidato a deputado federal Mainha, para Ciro Nogueira e para Wellington Dias, destacando as qualidades do candidato a governador.

E o Haroldo, ninguém viu?

Esquecido enquanto a Polícia do Piauí e a do Ceará caçavam os assaltantes de bancos de Campo Maior, Haroldo Araújo, o "Terror do Baixo Parnaíba", continua à solta.

Pacto com o capeta

A cada fuga espetacular de Haroldo, aumenta a crença espalhada por aqueles que o viram nascer no interior, de que ele "tem pacto com o capeta".

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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