A Polícia Federal está investigando indícios de fraude no concurso para o preenchimento de cargos no Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí, com base em elementos que lhe foram repassados pela Polícia Civil, obtidos durante a chamada "operação infiltrados", executada em maio deste ano pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado - GRECO, quando foram presos mais de 10 policiais civis acusados de terem feito e participado de fraude no certame realizado pela própria instituição.
- Foto: Divulgação/UFPIHospital Universitário
O concurso para o preenchimento de pessoal do Hospital Universitário do Piauí foi realizado em março de 2014 a pedido da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) para preenchimento de 1.054 vagas para diversas especialidades, entre elas assistente administrativo, técnico de farmácia, informática, laboratório, anatomia e necropsia, enfermagem, histologia, radiologia e segurança do trabalho, analista administrativo, assistente social, biólogo, biomédico, enfermeiro e médico.
EXCLUSIVAS
172 Vagas para médicos
O concurso do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí ofereceu 172 vagas só para médicos com salários de 7 mil 774 reais.
Menor salário
O menor salário para o pessoal do Hospital Universitário foi fixado no concurso em 1 mil 630 reais na época em que foi realizado, segundo edital publicado pelos organizadores.
PEN reafirma convite a Dr. Pessoa
- Foto: Thais Sousa/ GP1Dr. Pessoa
O presidente nacional do Partido Ecológico Nacional (PEN), Adilson Barroso, convidou novamente, ontem, o deputado estadual José Pessoa Leal, o Dr. Pessoa, para presidir o partido no Piauí.
Pelo telefone
Há cerca de um mês Adilson esteve no Piauí e convidou Dr. Pessoa. Ao meio dia de ontem, telefonou de São Paulo, para reforçar o convite.
Candidatura ao Governo
Adilson Barroso disse a Pessoa que o partido seguirá no Piauí a orientação que ele escolher, mas demonstrou interesse na candidatura a governador do deputado piauiense, voltando a falar no seu desempenho na eleição de prefeito.
Deputados suspeitam de "grampos"
- Foto: Lucas Dias/GP1João Mádison durante seu pronunciamento
O líder do PMDB na Assembleia Legislativa, deputado João Mádison Nogueira, surpreendeu alguns colegas ao utilizar, ontem, a tribuna do plenário, para pedir ao presidente Themístocles Filho que solicite oficialmente ao Ministério Público e o Tribunal de Justiça informações se existe em curso alguma investigação contra deputados estaduais "porque existe um zuzum de que alguns parlamentares estariam grampeados".
Represália
Chegou ao conhecimento de parlamentares estaduais que em represália à aprovação da PEC que só permite a procuradores e não a promotores serem conduzidos à chefia do Ministério Público estadual. Mádison disse que não acredita mais em função dos boatos, é necessário que a presidência da casa tenha uma informação oficial.
Estado democrático
Ouvidos por este repórter depois do pronunciamento do deputado João Mádison parlamentares disseram que, "apesar de a conversa ser muito forte", não acreditam que membros do Ministério Público, agredindo o estado democrático de direito, decidissem interceptar ligações telefônicas de deputados sem uma autorização judicial.
Promotores não acreditam
Procurei fontes do Ministério Público praticamente durante toda a tarde de ontem e todos com quem conversei pessoalmente disseram não acreditar na existência das escutas.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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