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Colunista Herbert Sousa (in memory)
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Lincoln Matos desafia Justiça e afirma que será prefeito em 2017


Num flagrante desrespeito à Justiça Eleitoral que indeferiu a sua candidatura à reeleição em São Miguel do Tapuio, o prefeito Lincoln Matos está convidando a população da cidade, através de áudio com ampla divulgação, para uma carreata, seguida da “festa da vitória”, a ser realizada no próximo sábado.

  • Foto: São Miguel AgoraLincoln MatosLincoln Matos

Lincoln chega a afirmar, categoricamente, que continuará sendo prefeito a partir de 01 de janeiro de 2017.


Vale ressaltar, que todas as tentativas do prefeito para regularizar a sua candidatura, até o momento, foram julgadas improcedentes e a atitude de Lincoln Matos está sendo considerada por um renomado advogado ouvido pelo blogueiro, que pediu reserva ao seu nome em provável noticiário, “como um desafio velado ao judiciário brasileiro”.

Confira o áudio:

Eleições

Lincoln Matos (PTB) teve a sua candidatura indeferida após ser condenado pelo Tribunal de Justiça a 6 anos e 8 meses de prisão por peculato e a inelegibilidade por 8 anos. Só que apesar do indeferimento, como ele ingressou com recurso, no dia da eleição, seu nome apareceu na urna e os votos que recebeu foram contados, mas não são considerados válidos.

O outro candidato do município foi Pompilio Evaristo Cardoso Filho, mais conhecido como Pompilim (PSB), foi eleito com 100%, referente a 5.824 mil votos, já que era o único com candidatura deferida para o cargo de prefeito. Em uma votação apertada, Lincoln Matos conseguiu 5.867 mil votos, ou seja, mais que Pompilim.

Agora, Lincoln aguarda o julgamento do seu recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para conseguir o deferimento da candidatura. Se isso acontecesse, os votos que recebeu seriam considerados válidos e ele poderia assumir em 2017. Se for mantido o indeferimento, Pompilim que irá assumir a prefeitura.

Outro lado
Procurado, o prefeito Lincoln Matos não foi localizado para comentar o caso.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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