Mais de 80 serviços de saúde em 24 estados oferecerão diagnóstico gratuito no próximo sábado (5) a pessoas com suspeita de hanseníase. A iniciativa faz parte de uma campanha nacional que a Sociedade Brasileira de Dermatologia lançou nesta quarta, 2, no Rio de Janeiro. O objetivo é alertar a população e sensibilizar os profissionais de saúde sobre a importância da identificação precoce dos casos da doença.
A dermatologista Marilda Milanez, coordenadora geral da campanha, explicou que entre os principais sintomas está o surgimento de manchas na pele com alteração na sensibilidade.
“A hanseníase acomete principalmente a pele e os nervos periféricos. Se a pessoa tem qualquer mancha, seja ela mais clara, mais avermelhada ou mais acastanhada, em que perceba diminuição da sensibilidade, ela deve procurar serviço médico o mais rápido possível. A doença tem cura e o tratamento é gratuito”, disse.
A coordenadora da campanha acrescentou que se o paciente não for submetido ao tratamento adequado logo que a doença começar a se manifestar, pode haver comprometimento dos movimentos de pés e mãos, dificuldade de fechar os olhos e paralisia do nervo facial.
Marilda Milanez destacou que o Brasil é o segundo país em número absoluto de casos, perdendo apenas para a Índia. Somente no ano passado, foram diagnosticados mais de 30 mil casos da doença. Ela também enfatizou que o país precisa reduzir até 2015 a taxa de incidência, que atualmente é 1,24 caso para cada 10 mil habitantes, para menos de um caso para cada 10 mil habitantes, conforme meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O coordenador nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), Artur Custódio, destacou que o preconceito ainda é um dos principais desafios que os pacientes enfrentam.
“O estigma existe porque as pessoas têm muita informação errada sobre a hanseníase. Desmistificar isso é muito importante. Com empenho dos governos e mobilização da população é possível diminuir o preconceito e eliminar a doença”, ressaltou.
O aposentado Célio Gonçalves, que recebeu o diagnóstico da doença após perder a sensibilidade dos dedos dos pés e das mãos, contou que percebeu preconceito por causa da sua condição mesmo entre profissionais de saúde.
“O preconceito vem de várias maneiras, por meio do olhar, do falar. Durante o tratamento, quando fui encaminhado para a fisioterapia, percebia que muitos profissionais nem se aproximavam, ensinavam o procedimento a distância”, disse ele que, após ter sido curado da doença, decidiu trabalhar como voluntário no Morhan, prestando informações sobre a hanseníase e apoio a pacientes que têm o diagnóstico confirmado.
A hanseníase é uma doença infecciosa ocasionada pelo bacilo de Hansen. A transmissão ocorre a partir do contato direto com pacientes sem tratamento, que eliminam os bacilos por meio de secreções nasais e gotículas da fala, assim como pela tosse e por espirros. No caso dos doentes que recebem tratamento, com medicamentos via oral, não há risco de transmissão.
A lista dos serviços de saúde que participarão da campanha no próximo sábado pode ser conferida no site www.sbd.org.br.
A dermatologista Marilda Milanez, coordenadora geral da campanha, explicou que entre os principais sintomas está o surgimento de manchas na pele com alteração na sensibilidade.
“A hanseníase acomete principalmente a pele e os nervos periféricos. Se a pessoa tem qualquer mancha, seja ela mais clara, mais avermelhada ou mais acastanhada, em que perceba diminuição da sensibilidade, ela deve procurar serviço médico o mais rápido possível. A doença tem cura e o tratamento é gratuito”, disse.
A coordenadora da campanha acrescentou que se o paciente não for submetido ao tratamento adequado logo que a doença começar a se manifestar, pode haver comprometimento dos movimentos de pés e mãos, dificuldade de fechar os olhos e paralisia do nervo facial.
Marilda Milanez destacou que o Brasil é o segundo país em número absoluto de casos, perdendo apenas para a Índia. Somente no ano passado, foram diagnosticados mais de 30 mil casos da doença. Ela também enfatizou que o país precisa reduzir até 2015 a taxa de incidência, que atualmente é 1,24 caso para cada 10 mil habitantes, para menos de um caso para cada 10 mil habitantes, conforme meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O coordenador nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), Artur Custódio, destacou que o preconceito ainda é um dos principais desafios que os pacientes enfrentam.
“O estigma existe porque as pessoas têm muita informação errada sobre a hanseníase. Desmistificar isso é muito importante. Com empenho dos governos e mobilização da população é possível diminuir o preconceito e eliminar a doença”, ressaltou.
O aposentado Célio Gonçalves, que recebeu o diagnóstico da doença após perder a sensibilidade dos dedos dos pés e das mãos, contou que percebeu preconceito por causa da sua condição mesmo entre profissionais de saúde.
“O preconceito vem de várias maneiras, por meio do olhar, do falar. Durante o tratamento, quando fui encaminhado para a fisioterapia, percebia que muitos profissionais nem se aproximavam, ensinavam o procedimento a distância”, disse ele que, após ter sido curado da doença, decidiu trabalhar como voluntário no Morhan, prestando informações sobre a hanseníase e apoio a pacientes que têm o diagnóstico confirmado.
A hanseníase é uma doença infecciosa ocasionada pelo bacilo de Hansen. A transmissão ocorre a partir do contato direto com pacientes sem tratamento, que eliminam os bacilos por meio de secreções nasais e gotículas da fala, assim como pela tosse e por espirros. No caso dos doentes que recebem tratamento, com medicamentos via oral, não há risco de transmissão.
A lista dos serviços de saúde que participarão da campanha no próximo sábado pode ser conferida no site www.sbd.org.br.
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