Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) possuem ao menos 100 gravatas temáticas, encomendadas para serem distribuídas como brindes a autoridades. Esses itens, no entanto, custaram R$ 38.475 aos cofres públicos – o equivalente a R$ 384 por peça, valor muito acima do teto permitido para esse tipo de presente, que é de R$ 100.
Além do custo elevado, as gravatas também violam o código de conduta do STF, que proíbe autoridades públicas de aceitarem presentes, salvo em casos protocolares envolvendo autoridades estrangeiras, desde que haja reciprocidade.
![Fachada do STF](/media/image_bank/2024/12/fachada-do-stfnone.jpg.1200x0_q95_crop.webp)
Brindes, por sua vez, não são considerados presentes, mas devem seguir regras específicas: não podem ter valor comercial e só podem ser distribuídos como cortesia por entidades públicas, respeitando o limite de R$ 100.
Além das gravatas, o STF também encomendou lenços como brindes para mulheres, incluindo a ministra Cármen Lúcia, única mulher do colegiado. As gravatas são azul-escuras, com pequenos desenhos dos arcos do prédio do STF em branco. Já os lenços possuem um tom de azul-claro, com os arcos da Corte em branco e detalhes dourados.
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