Fechar
GP1

Brasil

Ministério Público move ação que busca laicizar a Fundação João Paulo II

O presbítero apontou que será provado que o orgão está tendo uma compreensão inadequada FJP II.

O presidente da Comunidade Canção Nova e da Fundação João Paulo II (FJP II), padre Wagner Ferreira, se pronunciou publicamente nesta sexta-feira (24), por meio das contas oficiais da Canção Nova nas redes sociais. O sacerdote revelou a existência de uma ação ajuizada pelo Ministério Público que visa laicizar a Fundação João Paulo II, criada por Monsenhor Jonas Abib e que possui um caráter confessional.

Padre Wagner descreveu a situação como “delicada” e explicou que tanto a Comunidade Canção Nova quanto a FJP II são instituições distintas, mas ambas fazem parte de uma mesma obra: a Canção Nova.


“Padre Jonas Abib presidiu as duas instituições. Portanto, havia o entendimento comum na Canção Nova de que o presidente da comunidade fosse também o presidente da FJP II. E assim trabalhamos ao longo desses anos, sem qualquer dificuldade ou conflito”, ressaltou o sacerdote.

O presbítero esclareceu que, por meio da ação, o Ministério Público, que zela pela FJP II, entende que a Comunidade Canção Nova estaria interferindo na fundação.

Em resposta, o sacerdote afirmou que existe uma parceria entre as duas instituições e que a interpretação da promotoria não é correta. “Estamos enfrentando esse desafio, mas temos um excelente suporte jurídico para nos defender diante dessas alegações do Ministério Público, com as quais estamos completamente em desacordo”, destacou.

Padre Wagner recordou que Monsenhor Jonas Abib sempre afirmou, inclusive em documentos internos, que a FJP II foi criada pela Canção Nova, vive nela e para ela. O presidente da comunidade e da FJP II acrescentou que o Ministério Público parece não compreender adequadamente essa relação, sugerindo que a fundação deveria seguir sem a participação de membros da Canção Nova.

“A FJP II foi instituída para que a Canção Nova pudesse evangelizar por meio dos meios de comunicação. Anos depois, surgiu a Rede de Desenvolvimento Social, e hoje tanto a evangelização pelos meios de comunicação quanto a Rede de Desenvolvimento Social estão previstas no estatuto da FJP II”, explicou.

O presbítero reafirmou que, no âmbito jurídico, será demonstrado que o Ministério Público está interpretando de forma inadequada a natureza da FJP II. No vídeo, padre Wagner enfatizou o desejo de compartilhar essa situação com os sócios evangelizadores, para que compreendam o que está ocorrendo.

“Olhando para a história da Igreja, sabemos que muitas obras enfrentam tribulações quando o fundador falece. Estamos vivendo esse desafio agora”, afirmou. O sacerdote concluiu pedindo a união dos membros da comunidade em orações e ações para “vencer essa batalha”. Por fim, pediu orações de todos para a resolução dessa questão judicial. “Esse movimento busca retirar a finalidade de evangelização da FJP II. Nós, filhos do padre Jonas, não podemos permitir isso.”

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2025 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.