Caroline Vitorino
Uma estudante de medicina, identificada como Victoria Pinese Sartorelli, de 24 anos, gerou polêmica nas redes sociais ao relatar que contraiu o vírus HPV após tocar em objetos possivelmente infectados em uma academia em São José do Rio Preto, São Paulo.
Victoria explicou que o caso ocorreu em junho do ano passado, quando notou o surgimento de uma lesão semelhante a um calo no dedo. A área, inicialmente áspera, foi crescendo ao longo dos meses e acabou se transformando em uma verruga. Ao buscar orientação médica, uma professora dermatologista diagnosticou a lesão como uma verruga causada pelo HPV.
Vale ressaltar que o vírus HPV possui mais de 150 subtipos, cada um responsável por diferentes manifestações clínicas. É importante destacar que o tipo de HPV que causa verrugas não está associado ao aumento do risco de desenvolvimento de câncer de colo de útero, sendo uma variação distinta do vírus.
Embora não seja possível determinar exatamente onde Victoria entrou em contato com o HPV, ela acredita que a academia foi o local mais provável, por ser um ambiente frequentado por muitas pessoas e onde objetos são compartilhados.
De acordo com o Manual MSD, as verrugas virais são geralmente transmitidas por contato direto de pele para pele, podendo ocorrer entre diferentes pessoas ou de uma região do corpo para outra na mesma pessoa. Apesar disso, a transmissão indireta, como por meio de objetos contaminados, também pode ocorrer, embora seja mais rara. Ambientes como academias e piscinas podem favorecer a entrada do vírus, já que microlesões na pele, causadas por pressão ou atrito, facilitam a infecção. Essa explicação reforça a necessidade de cuidados com a higiene nesses locais.
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