O GP1 teve acesso nesta segunda-feira (23) ao mandado de prisão expedido pela Justiça do Pernambuco contra o cantor Gusttavo Lima, alvo da Operação Integration, que também prendeu a influenciadora e advogada Deolane Bezerra. O mandado foi expedido hoje e tem validade de 20 anos.
Na decisão, a juíza Andrea Calado da Cruz afirma que, no momento, não há outra medida cautelar menos severa que possa garantir a ordem pública. Além das prisões, a juíza também suspende o passaporte e o certificado de registro de arma de fogo do cantor, assim como qualquer porte de arma de fogo que ele possa ter. As medidas também valem para um empresário identificado como Boris Maciel Padilha.
Ao decretar a prisão, a juíza responsável pelo caso, Andréa da Cruz, escreveu na decisão: "O jogo do bicho, assim como outros jogos de azar, tem um efeito devastador sobre as famílias. E que os jogos ilegais afetam: De forma mais cruel a classe trabalhadora, que se vê presa em ciclos de endividamento e desespero".
Justiça decreta prisão
A Justiça de Pernambuco decretou a prisão do cantor Gusttavo Lima, no âmbito da Operação Integration. A decisão foi tomada pela juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça do estado. O processo corre em sigilo.
A juíza acatou o pedido da Polícia Civil de Pernambuco e rejeitou os argumentos do Ministério Público, que havia solicitado a substituição das prisões preventivas por outras medidas cautelares. Segundo a magistrada, Gusttavo Lima, ao dar proteção a foragidos, demonstrou falta de consideração pela Justiça e levantou suspeitas sobre sua participação em atividades criminosas, incluindo lavagem de dinheiro.
A investigação aponta que, em uma viagem recente à Grécia, a aeronave que transportou Gusttavo Lima e outros investigados pode ter deixado dois deles no exterior. A suspeita é de que José André e Aislla tenham desembarcado na Grécia ou nas Ilhas Canárias, reforçando a necessidade de uma investigação minuciosa sobre a conivência do cantor com os foragidos.
Além da prisão, a Justiça já havia determinado o bloqueio de R$ 20 milhões em bens da empresa Balada Eventos, da qual Gusttavo Lima é sócio. A operação investiga uma suposta organização criminosa envolvida em jogos ilegais e lavagem de dinheiro. A empresa de José André da Rocha Neto, dono da VaideBet, comprou um avião de Gusttavo Lima, o que levantou mais suspeitas.
Posicionamento
Em resposta às acusações, Gusttavo Lima afirmou nas redes sociais que a Balada Eventos foi incluída na operação apenas por transações comerciais com as empresas investigadas. A defesa do cantor e da Balada Eventos negou qualquer envolvimento em atividades criminosas e afirmou que todas as transações seguiram as normas legais.
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