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Jair Bolsonaro diz que população da Venezuela foi desarmada por Maduro com apoio de Lula

Segundo as denúncias do ex-presidente, eleitores são coagidos a trocar seus votos por cestas básicas.

O ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL) fez severas críticas, neste sábado (27), à situação política e eleitoral na Venezuela, na qual, segundo o líder do Partido Liberal afirmou que, durante os governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro, a população venezuelana foi desarmada com o apoio do atual presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Bolsonaro ainda denunciou que a Venezuela recebeu e armou milícias que forçam os eleitores a se dirigirem às seções eleitorais, violando o voto secreto. Ainda segundo as denúncias do ex-chefe de Estado, eleitores são coagidos a trocar seus votos por cestas básicas.


“A população da Venezuela foi totalmente desarmada no governo Chávez/Maduro, com apoio de Lula e ONGs. O jornalista Leonardo Coutinho, que escreveu a biografia de Chávez, revela que a Venezuela recebeu e armou sua milícia (Coletivos) com milhares de fuzis AK-47. As milícias batem à porta das casas dos eleitores e os conduzem às seções eleitorais. Em muitas seções existem um cabo (propositalmente visível para os eleitores) ligando a urna aos mesários, estes escolhidos pelo Governo. Não tem voto secreto na Venezuela. O eleitor possui uma caderneta chamada de "Tarjeta de La Pátria", tipo Bolsa-Família. Para se receber uma anêmica cesta básica por mês tem-se que votar no Maduro ou morre de fome”, destacou Jair Bolsonaro.

O ex-presidente pontuou que uma possível invasão da Guiana poderia permitir que Maduro permanecesse no poder indefinidamente. Segundo ele, a proximidade entre Lula e Maduro levanta dúvidas sobre como o Brasil reagiria a essas dinâmicas políticas e militares.

“Caso a Venezuela invada a Guiana, Maduro pode permanecer no Poder por tempo indefinido. Maduro envolveria, direta ou indiretamente, nesse conflito, Rússia, China e EUA, além de Cuba, Irã, e, talvez, o Brasil (qual seria a posição do Brasil, sendo Lula o Chefe Supremo das FFAA e amigo de Maduro?). Depois das críticas de Maduro sobre o nosso sistema eleitoral, o Brasil não mais enviará seus inúteis observadores eleitorais para a Venezuela, mas sim o seu nano-diplomata Celso Amorim, afinal devemos ser o primeiro país a reconhecer a "lisura" na "justa" vitória de Maduro. Caso isso não aconteça Maduro acusará a oposição de golpe. Maduro barrou/deportou todos os observadores internacionais convidados pela oposição. O nano-Amorim reinará imponente na pujante narcoditadura venezuelana. Maduro e Lula, são mais que parceiros e amigos, são inseparáveis na busca do socialismo para toda a América do Sul”, declarou o líder do PL.

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