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Operação contra corrupção prende quatro prefeitos em Santa Catarina

Operação é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).

Uma mega operação deflagrada na manhã dessa quarta-feira (19) para cumprir 11 mandados de prisão preventiva, cinco de suspensão do exercício das funções públicas e 63 de busca e apreensão em 23 cidades de Santa Catarina, uma do Rio Grande do Sul e em Brasília. Entre os presos estão quatro prefeitos: Clori Peroza (PT) de Ipuaçu, Fernando de Fáveri (MDB) de Cocal do Sul, Marcelo Baldissera (PL) de Ipira e Mario Afonso Woitexem (PSDB) de Pinhalzinho.

A operação é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e pelo Grupo Especial Anticorrupção (GEAC). As investigações apontam para a existência de uma organização criminosa comandada por um grupo empresarial que, em conluio com o poder público, fraudava licitações e desviava verbas.

Sob o pretexto de prestar serviços de consultoria e assessoramento para a captação de recursos públicos, o grupo buscava firmar contratos com diversas prefeituras, frequentemente sem comprovar a realização das atividades prometidas. Esses contratos fraudulentos visavam garantir ganhos ilícitos para servidores públicos, agentes políticos e particulares por meio de vantagens indevidas.

Esta é a segunda fase da operação, cuja primeira etapa ocorreu em setembro do ano passado, quando foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão em Florianópolis, Itajaí, Blumenau, Gravatal e Brasília. Ao todo, 22 prefeituras estão sendo investigadas, e também foram alvos da operação um ex-prefeito e um ex-deputado federal, com mandados de busca e apreensão expedidos contra eles.


As defesas dos prefeitos presos reagiram à operação. Em Ipuaçu, a assessoria de imprensa da prefeitura prometeu divulgar uma nota oficial ainda hoje. Em Cocal do Sul, a assessoria confirmou a prisão do prefeito Fernando de Fáveri e de um funcionário do setor de compras. Em Ipira, o advogado da prefeitura afirmou que se manifestará oficialmente após ter acesso ao processo. Em Pinhalzinho, a prefeitura emitiu uma nota informando que, devido ao sigilo da investigação, mais informações serão divulgadas quando o processo se tornar público.

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