Alguns pesquisadores do Instituto Butantan, do Museu Nacional e da Universidade Estadual do Ceará (UECE), realizaram a descoberta de uma nova espécie de jiboia nativa da Mata Atlântica. Recebendo o nome cientifico de Boa Atlantica, em homenagem ao bioma de habitat da cobra, a descoberta da jiboia-atlântica foi publicada na revista científica Plos One.
A jiboia da Mata Atlântica é encontrada em áreas com essa vegetação, entre o estado do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Norte. A espécie da serpente já era conhecida na biologia, porém sua classificação estava errada, como sendo uma jiboia comum.
Uma das diferenças que é perceptível a olho nu, são as manchas, formato e coloração da jiboia-atlântica, que são diferentes das outras jiboias. A pesquisa dos cientistas brasileiros destaca que a serpente pode crescer até dois metros e não tem veneno, assim como os outros tipos de jiboias, que têm como defesa a forma de matar a presa por asfixia.
Os cientistas levaram aproximadamente dois anos para realizar as análises que diferenciaram as espécies do animal encontradas no Brasil. Os pesquisadores compararam a Boa atlântica com outras mil cobras da espécie. Durante as pesquisas foram feitas a verificação de diversas características presentes na espécie, além de coletar evidências morfológicas e moleculares, por meio do recolhimento do DNA da cobra.
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