O show da cantora Madonna na Praia de Copacabana, no sábado (04), homenageou diversos ídolos da esquerda, entre eles, o revolucionário comunista Che Guevara, que perseguiu homossexuais durante a Revolução Cubana.
Por ter tido um vasto público de LGBT, a homenagem ao guerrilheiro, aliado do ditador Fidel Castro, foi alvo de inúmeras críticas nas redes sociais.
Além de guerrilheiro, Che Guevara era um teórico marxista que formulou e difundiu uma noção de “homem novo”. Ele acreditava que “o indivíduo sob o socialismo […] é mais completo” e que o Estado deveria educar homens e mulheres em valores anticapitalistas, cooperativos, altruístas, e não materialistas”.
Qualquer pessoa que se desviasse do conceito de “homem novo” era visto como um “contrarrevolucionário”, como foi o caso dos homossexuais, a quem Guevara se referia como “pervertidos sexuais”.
Tanto ele como Fidel Castro consideravam a homossexualidade uma decadência burguesa.
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