A advogada de Érika de Souza Vieira Nunes, entrou com um pedido de habeas corpus para que ela fique em prisão domiciliar. A mulher já está presa há mais de 10 dias, após levar o cadáver do tio, Paulo Roberto Braga, de 68 anos, para fazer um empréstimo no banco.
Segundo Ana Carla Corrêa, que faz a defesa de Érika, Paulo Roberto morreu no trajeto para a agência bancária. Além disso, ela afirma que sua cliente sofre com depressão. Ainda nessa sexta-feira (26), a advogada pediu a revogação da prisão preventiva de Érika de Souza, para que ela responda em liberdade.
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Documentos anexados pela defesa também demonstram que Érika possui residência fixa, onde mora com quatro filhos, sendo que dois deles ainda são menores de idade, com 17 e 14 anos. A caçula possui retardo no desenvolvimento, conforme diagnóstico médico de quando ela tinha 6 anos, e por isso a advogada ressalta a necessidade da menor estar perto da mãe.
O Ministério Público ainda tem alguns dias para completar o prazo legal em que deve emitir um parecer sobre a manutenção ou não da prisão preventiva de Érika. Durante o processo, dois advogados entraram com ações na Justiça em nome dela, mesmo sem terem nenhuma procuração assinada, o que acabou tumultuando o processo.
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