O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) causou revolta entre os fiéis de diversas religiões cristãs no Brasil ao comparar Jesus Cristo a um bandido em uma postagem realizada nesta sexta-feira Santa (29). Após a repercussão negativa, o movimento tentou justificar a foto, alegando "falta de interpretação da imagem e da mensagem" por parte dos críticos.
Em sua conta no X, antigo Twitter, o MTST, que tem o pré-candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) como filiado e ex-líder, recorreu à passagem bíblica em Lucas, capítulo 23, na tentativa de amenizar a blasfêmia. No entanto, a tentativa de explicação teve o efeito oposto, recebendo críticas contundentes dos usuários da rede social.
"Com tantas mensagens da Cruz, escolheram semear discórdia, provocação e falta de conhecimento acerca do sacrifício de Jesus", lamentou um internauta. "Nada além do que já o fazem quanto às propriedades", disse outro.
A falta de interpretação da imagem e da mensagem desse post é de se impressionar. Para ajudar, indicamos a leitura de Lucas, capítulo 23:
— MTST (@mtst) March 30, 2024
- 13 Então Pilatos reuniu os principais sacerdotes e outros líderes religiosos, juntamente com o povo,
Outro comentário sugeriu que seria mais sensato para o MTST apagar a postagem do que tentar justificá-la, refletindo a indignação generalizada diante da comparação polêmica.
A polêmica levantou debates sobre respeito religioso e a responsabilidade das organizações ao se expressarem publicamente, especialmente em datas sagradas para determinadas comunidades. O episódio também reforça a sensibilidade e a importância de se tratar questões religiosas com cautela e respeito.
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