A manifestação convocada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, realizada nesse sábado (23), teve pouca adesão. O movimento ocorreu após ato do ex-presidente que levou 750 mil pessoas à Avenida Paulista, em fevereiro, oportunidade em que Bolsonaro defendeu a democracia e anistia para os presos do 8 de janeiro.
O protesto do PT, intitulado “Dia de Mobilização Nacional de Luta pela Democracia”, aconteceu em 19 cidades, entre elas 16 capitais e as cidades de Barcelona e Lisboa no exterior. Aqueles que estiveram na manifestação seguravam cartazes em apoio à Palestina, além do pedido de prisão do ex-presidente.
A principal movimentação aconteceu na cidade de Salvador, e contou com a presença da presidente da sigla, Gleisi Hoffmann (PR). Mesmo assim, segundo Monitor do Debate Político no Meio Digitas, da Universidade de São Paulo (USP), apenas 1,7 mil pessoas estavam presentes no horário de pico do evento.
Em São Paulo, o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, marcou presença. Ele foi condenado e preso três vezes nos processos que envolvem o mensalão e petrolão.
Protesto vazio
No exterior, apenas 26 manifestantes compareceram ao protesto. No Rio de Janeiro, o ato foi cancelado por conta da chuva. Na maioria das imagens tiradas durante o evento, as pessoas aparecem com bandeiras de movimentos e entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT).
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