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Caixa com joias pode ter sido usada para rastrear delator do PCC

Gritzbach foi assassinado a tiros no dia 8 de novembro, no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

A Polícia Civil de São Paulo trabalha com hipótese de que uma caixa com cerca de R$ 1 milhão em joias, possa ter sido usada para rastrear o empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, delator da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele foi assassinado a tiros no dia 8 de novembro, no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

A suspeita é que o estojo com a joias, vindo de Maceió, possuía um dispositivo de rastreamento, usado para localizar o empresário. Fontes próximas a Gritzbach levantaram essa mesma suspeita, especialmente por conta da observação do local onde os atiradores abordaram a vítima.


Foto: ReproduçãoEmpresário Antônio Lopes Gritzbach
Empresário Antônio Lopes Gritzbach

Maria Helena Paiva Antunes, namorada do delator do PCC, entregou a caixa de joias à Polícia Civil horas após o crime. Diante da suspeita, o objeto passará por perícia, que deve confirmar a presenção de um dispositivo de localização.

Ameaça de morte

Enquanto estava na Praia de São Miguel dos Milagres, em Alagoas, o empresário Antônio Gritzbach teria confidenciado à namorada que havia visto uma pessoa que o ameaçou de morte em São Paulo. Pouco tempo depois, o delator do PCC recebeu uma ligação de um homem que lhe devia R$ 6 milhões. Este mesmo homem também devia R$ 70 milhões a Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta.

Anselmo, um membro da organização criminosa, foi assassinado em dezembro de 2021, e Gritzbach é um dos investigados pelo crime. Durante a ligação, o devedor disse que pagaria parte da dívida em joias e marcou um encontro para entregar o objeto em um restaurante na Praia de São Miguel dos Milagres.

Para buscar a caixa de joias, um amigo do delator do PCC e um soldado militar responsável pela escolta dele, foram ao local indicado pelo devedor. Em depoimento à polícia, ambos afirmaram que desconheciam o conteúdo da caixa.

Bilhete encontrado nos pertences do empresário

Após a execução do empresário, a babagem de Vinicius Gritzbach foi entregue a um conhecido dele, que encontrou um pedaço de papel em maio aos seus pertences. No bilhete estava escrito os nomes de um homem e um número de telefone com DDD 082, de Maceió. Este contato seria do homem que encontrou com Vinicius no restaurante.

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