A ativista Cida Gonçalves, ministra das Mulheres, informou que seguirá no cargo, mesmo após as denúncias de assédio moral e de racismo que pesam contra ela. A agência de notícias Alma Preta divulgou as acusações na segunda-feira (21).
Durante entrevista ao meio de comunicação Poder 360, a ministra afirmou que continuará trabalhando normalmente e que eventual afastamento cabe ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
As denúncias
Algumas servidoras e ex-funcionárias do Ministério das Mulheres denunciaram Cida Gonçalves e Maria Helena Guarezi, chefe e secretária-executiva da pasta respectivamente, por situações de assédio moral e de racismo.
Um total de 17 dessas servidoras relatou que a ministra exonerou a secretária Carmen Foro alegando que ela priorizou a campanha eleitoral em detrimento dos trabalhos dentro da pasta.
Após isso, durante reunião, a ministra ainda teria ameaçado demitir outras funcionárias ligadas a Carmen, conforme gravação. “Pode ser que boa parte de vocês também pode sair, ou não, depende de como vai ser o processo da nova secretaria. A princípio eu tinha dito para a Carmen, que quem é dela, que veio com ela, tinha que ir”, teria dito Cida Gonçalves durante parte da reunião.
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