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Jantar de juízes bancado pelo advogado Elias Mubarak serviu vinho de R$ 8 mil

Ao brindarem com o caríssimo vinho, os presentes na mesa ressaltaram que a bebida havia sido cortesia.

O presidente da câmara de conciliação Med Arb, Elias Mubarak, jantou na última quinta-feira (10), com advogados de causas milionárias e juízes no restaurante Spagetti Notte, no bairro Jardim Paulista, em São Paulo. Durante o momento, Mubarak garantiu aos presentes um vinho Vega Sicília, 2011, vendido pelo valor de R$ 8 mil.

Ao brindarem com o caríssimo vinho, os presentes na mesa ressaltaram que a bebida havia sido cortesia do anfitrião do jantar. “Este vinho é oferecido pelo dr. Elias Mubarak”, disseram garçons. Além disso, Mubarak promoveu um fim de semana no litoral paulista, no resort Jequitimar, no Guarujá, para magistrados e advogados que compareceram ao simpósio na Escola Paulista da Magistratura (EPM), ligada ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), no qual ele palestrou.


Foto: Reprodução/InstagramVinho avaliado em R$ 8 mil
Vinho avaliado em R$ 8 mil

Quem também estava presente no jantar foi o desembargador Heraldo de Oliveira, que promoveu um fim de semana para magistrados e advogados para passarem o fim de semana a convite da Med Arb.

Quem é Elias Mubarak

A sede da Med Arb, que foi fundada por Mubarak, está localizada um andar acima do seu escritório de advocacia, em São Paulo. Ele é destaque em casos de recuperação judicial e foi o responsável por realizar a assessoria jurídica da empresa de ônibus Itapemirim, que acumula em dívidas R$ 2,3 bilhões.

Relação entre Heraldo de Oliveira e Elias Mubarak

Como presidente da Seção de Direito Privado, Heraldo de Oliveira é responsável por julgar todos os pedidos de advogados que buscam a admissão de recursos para cortes superiores após os julgamentos do TJSP. O órgão e suas câmaras temáticas são encarregados de decidir sobre causas empresariais.

Em sua função, Heraldo de Oliveira também analisa recursos apresentados por Elias Mubarak na qualidade de advogado. Em um dos casos, ele admitiu um recurso especial ao STJ em uma ação de R$ 4 milhões, que envolvia uma disputa por honorários advocatícios.

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