As contas do Governo Central apresentaram uma piora de R$ 185,8 bilhões no acumulado de janeiro a novembro de 2023, quando comparado ao superávit primário de 2022. Durante o governo de Bolsonaro, as contas tiveram um superávit de R$ 48,8 bilhões, já em 2023, primeiro ano de Lula de volta ao poder, houve um déficit de R$ 137 bilhões.
Ao analisar as contas públicas consolidadas – União, estados, cidades e estatais – a diferença é de R$ 257,4 bilhões. No período de 2022, entre janeiro e novembro, houve um superávit de R$ 137,8 bilhões, já no primeiro ano do governo Lula, o déficit foi de R$ 119,6 bilhões.
Mesmo com o resultado, o governo Lula não pretende zerar o déficit primário em 2024, visto que o presidente já sinalizou que não vai cortar investimentos e ainda vai trabalhar para fortalecer o PT nos municípios, visando as eleições para prefeito neste ano.
Em 2023, a despesa total do governo aumentou 12,9% em termos reais (corrigidos pela inflação) em comparação com 2022, totalizando R$ 1,928 trilhão. Por outro lado, a receita líquida do governo totalizou R$ 2,388 trilhões, uma queda de 2,9% em relação a 2022 (R$ 2,461 trilhões).
O pagamento de benefícios previdenciários aumentou 4,6% em 2023, passando de R$ 846,9 bilhões para R$ 885,7 bilhões. Em contrapartida, as despesas com pessoal e encargos sociais caíram 0,7%, de R$ 359 bilhões para R$ 356 bilhões.
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