Nesta quarta-feira (2), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a Polícia Federal (PF) a realizar uma operação de busca e apreensão em endereços ligados à deputada Carla Zambelli (PL-SP). A ação visa a apreensão de passaporte, arma e bens avaliados acima de R$ 10.000, além da quebra de sigilo bancário.
A operação é parte das investigações em andamento que apuram a invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para inserção de alvarás de soltura e documentos falsos contra o ministro Alexandre de Moraes. A decisão do magistrado inclui também a apreensão de dinheiro e bens, como joias, veículos, obras de arte e outros objetos de valor, caso excedam o montante de R$ 10.000.
Além disso, foram autorizadas as apreensões de armas, munições, computadores, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos, bem como a eventual apreensão de veículos encontrados nos endereços relacionados à deputada Carla Zambelli.
O ministro Alexandre de Moraes também autorizou a quebra de sigilo de computadores, celulares e arquivos digitais da congressista. Além disso, o sigilo bancário de Carla Zambelli, seus assessores e do hacker Walter Delgatti Neto, conhecido pela alcunha "Vaza Jato", foi igualmente autorizado a ser quebrado.
A operação resultou na prisão do hacker Walter Delgatti Neto no mesmo dia. Há suspeitas de que assessores da deputada tenham realizado pagamentos a esse hacker para invadir os sistemas da Justiça.
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