O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira (28) novo pedido de liberdade ajuizado pela defesa de Anderson Torres. O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança pública do Distrito Federal está preso desde 14 de janeiro, por suposta omissão nos atos de 8 de janeiro.
Os advogados de Anderson Torres haviam ajuizado na quarta-feira (26) um habeas corpus, que foi distribuído para análise de Barroso. A defesa alegou o “delicado estado de saúde” do ex-ministro.
Analisando o pedido, Barroso citou jurisprudência do STF, que prevê que não cabe habeas corpus contra decisão de ministro da Corte Suprema. "Nessas condições, não há alternativa senão julgar extinto o processo, sem resolução do mérito, por inadequação da via eleita”, decidiu Roberto Barroso.
Argumento da defesa
No habeas corpus, a defesa de Torres incluiu laudos da psiquiatra que acompanha o ex-ministro desde janeiro. A médica, que atua na rede pública de saúde do Distrito Federal, afirmou que o ex-secretário de Segurança do DF está com “choros intensos e ininterruptos”.
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