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Novo pede à PGR que denuncie ex-ministro de Lula por prevaricação

A sigla disse que Gonçalves Dias atuou de maneira condescendente com os atos de vandalismo.

O Diretório Nacional do Partido Novo entrou, nessa quinta-feira (21), com uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) pedindo que o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo Lula, General Gonçalves Dias, seja processado criminalmente por prevaricação. O pedido tramita junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Em documento, a sigla afirma que o Ex-chefe de Segurança Institucional “se omitiu do seu dever de adotar providência necessária para a salvaguarda e a proteção do Palácio do Planalto”. E que, por isso, o então ministro do governo Lula “permitiu que graves danos fossem cometidos ao Palácio do Planalto quando poderia ter adotado diversas medidas para mitigá-los ou atenuá-los”, ponderou a legenda, mas os militares “encontravam-se totalmente atordoados e sem um líder para indicar como proceder em situação de emergência e de urgência”.


O partido de oposição ao governo Lula também sustenta que Gonçalves Dias buscou “satisfazer interesse pessoal”, permitindo “uma maior perturbação da ordem pública” para “favorecer o discurso e as futuras medidas que o governo federal pudesse adotar, tal como foi a justificativa para a decretação da intervenção federal na segurança pública da capital federal”.

Após a divulgação das imagens, Gonçalves Dias faltou à sessão da Câmara, na qual seria ouvido, e pediu demissão do cargo.

Entenda

Na última quarta-feira (19), um vídeo divulgado pela CNN Brasil mostrou o ex-chefe do GSI dentro do Palácio do Planalto durante as invasões golpistas de 8 de janeiro. Gonçalves Dias, até então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, pediu demissão na última quarta-feira (19), quando as imagens vieram à tona.

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