Desde o início de fevereiro, o senador Sergio Moro (União Brasil) conta com escolta da Polícia Legislativa em agendas e viagens. A solicitação foi feita pelo congressista e foi autorizada pelo presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no dia 07 de fevereiro.
Quando o ex-juiz Sergio Moro foi ministro da Justiça, Moro foi o responsável pela transferência para penitenciárias federais de líderes da facção criminosa que agia em cinco unidades da federação: Paraná, Distrito Federal, Rondônia, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Até a tarde desta quarta-feira (22), foram nove presos (sendo seis homens e três mulheres), todos em São Paulo, envolvidos em uma organização que pretendia assassinar o senador. Os outros dois procurados com mandado de prisão expedido são do Paraná.
Moro fará um pronunciamento na tarde desta quarta-feira, na tribuna do Senado, para detalhar o assunto. Nas redes sociais, o parlamentar disse que o plano do PCC era matá-lo e executar toda a sua família.
Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do senado. Por ora, agradeço a PF, PM/PR, Polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e…
— Sergio Moro (@SF_Moro) March 22, 2023
Entenda
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (22), a operação para prender uma organização criminosa que pretendia assassinar o ex-ministro da Justiça.
A Operação Sequaz tem o objetivo de desarticular o plano feito pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) de sequestrar e matar servidores públicos e autoridades, incluindo o ex-Juiz Sergio Moro e o promotor de Justiça de São Paulo Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (GAECO).
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