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Rio Grande do Norte chega ao sétimo dia de ataques criminosos

A onda criminosa tem ligação direta com a maior facção do estado, "Sindicato do Crime", formada em 2012.

Nesta segunda-feira (20), o Rio Grande do Norte chegou ao sétimo dia de ataques violentes provocados por criminosos. Segundo informações do Governo do Estado, até o domingo (19) haviam sido registrados 284 ataques em várias cidades, incluindo a capital Natal.

Já na madrugada desta segunda-feira (20), novos ataques foram registrados. Criminosos jogaram um coquetel molotov em um pátio do Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) de Caicó, no Seridó Potiguar, onde são guardados veículos apreendidos. A garrafa com combustível atingiu o para-brisa de um ônibus da PM.


Foto: Reprodução/ InstagramIncêndio em galpão de cooperativa de reciclagem em Arez, Rio Grande do Norte
Incêndio em galpão de cooperativa de reciclagem em Arez, Rio Grande do Norte

Na sexta-feira (17), a Força Nacional foi acionada para ajudar o estado, com dois aviões carregados de homens para enfrentar a violência. Além disso, o ministro da Justiça e Segurança, Flávio Dino, chegou ao estado neste domingo (19) e afirmou que vai enviar mais 800 policiais ao estado.

Entenda

A série de ataques criminosos começou na terça-feira (14) e desde então uma onda de crimes foram registrados, como ataques em prédios públicos, comércios, veículos públicos e privados. A suspeita é que os crimes tenham ligação direta com a facção criminosa que atua no estado, Sindicato do Crime. De acordo com as autoridades locais, as ordens estão partindo de dentro dos presídios.

Na quarta-feira, familiares de presos fecharam a BR-101, na capital Natal, em protesto contra o tratamento dado aos detentos. Nas redes sociais, circulam vídeos de homens mascarados, portando armas e exigindo mudanças no sistema prisional do estado. Nas imagens, os homens ameaçam o estado: “Essa guerra não vai parar enquanto tudo isso que a gente está deixando claro não for aceito pelo governo”.

A facção “Sindicato do Crime” foi formada em 2012 em desavenças com o PCC (Primeiro Comando da Capital), organização criminosa que atua dentro e fora de presídios de São Paulo.

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